Com foco no meio ambiente, Campo Grande sedia fórum de proteção florestal
Evento será realizado até quinta-feira (21), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo
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A partir de hoje (18), Campo Grande sedia a reunião anual da IUFRO (International Union of Forest Research Organizations), traduzida para União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal. O evento, cujo tema busca estratégias para gerir a saúde florestal nas plantações, é voltado para pesquisadores, profissionais das empresas florestais e acontece no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo e segue até quinta-feira (21).
Pela primeira vez do Brasil, o congresso busca ampliar a compreensão dos aspectos ecológicos e florestais. Entre os países participantes estão África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Inglaterra, Israel, Nova Zelândia e Uruguai.
Para o secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, o fórum compactua com as iniciativas do Governo do Estado. No evento, foi assinado um termo de acordo de cooperação que institui a rede de excelência em qualificação profissional.
"Tínhamos que montar uma escola florestal em Mato Grosso do Sul para ver as competências que temos. Percebemos que o que faltava era uma grande governança dessas competências e olhar para o futuro. Agora, vamos instituir uma área de capacitação", disse.
Já o professor e organizador do evento, Carlos Frederico Wilcken, acha oportuna a iniciativa sul-mato-grossense e destaca que a proposta de trazer parte do evento para o estado foi formulada para ampliar a presença brasileira na temática.
"Nós do Ipef (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais) queremos deixar o estado cada vez maior. Temos já inscritos pesquisadores de 14 países, principalmente Austrália, África do Sul, pesquisadores de Oxford, Florida, Israel. Queremos mostrar nossas pesquisas e tecnologias e trocar experiência com eles."
Uma das propostas é apresentada por Irene Barnes, da África do Sul, onde 15 mil cientistas e organizações visam desencolamento e cooperação para países subdesenvolvidos com dinheiro e capacitação profissional, educação florestal e igualdade de gênero no setor.
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