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Capital

Comércio adota transporte por aplicativo e carona para não ficar sem funcionário

Medida foi usada como estratégia hoje; comerciantes acreditam que vendas devem cair durante paralisação

Silvia Frias e Gustavo Bonotto | 18/01/2023 08:46
Por volta das 8h20, movimento fraco e ainda havia lojas fechadas no centro. (Foto: Marcos Maluf)
Por volta das 8h20, movimento fraco e ainda havia lojas fechadas no centro. (Foto: Marcos Maluf)

Motorista de aplicativo e carona amiga foram as estratégias adotadas pelo comércio para evitar a falta de algum funcionário, neste primeiro dia de paralisação do transporte coletivo. Apesar de driblarem este transtorno, comerciantes acreditam que não dá para escapar da queda nas vendas enquanto os ônibus não voltarem a circular.

A equipe do Campo Grande News passou pela Rua 14 de Julho e notou as lanchonetes e farmácias em pleno funcionamento. Algumas lojas estavam abrindo e organizando as prateleiras e outras ainda estavam com as portas baixadas, mas ainda não estavam no horário regular de abertura.

Lanchonetes funcionam normalmente. (Foto: Marcos Maluf)
Lanchonetes funcionam normalmente. (Foto: Marcos Maluf)

Na Mix Cosméticos, o funcionamento estava normal. A gerente Mariza Vovoa explicou que a chefia das três lojas da Capital organizou para que todos os funcionários pudessem usar transporte por aplicativo. “Os que tem carro próprio, e pudessem dar carona, o chefe pediu essa colaboração”.

A estratégia deu certo. Não há relato de falta de funcionário e, na loja em que ela trabalha, as seis funcionárias chegaram. Sobre as vendas, acredita que o fluxo vai ser baixo. “Pessoal não vai procurar o centro sem necessidade”, disse.

A mesma medida foi tomada na Passaleti. Luana Carneiro explicou que o dono pediu que todos fossem trabalhar utilizando serviço de aplicativo de transporte, que seria pago na chegada, pela empresa. Caso a paralisação se mantenha, Luana diz que vai ser pensado algum esquema, como uso de van, mototáxi ou a carona amiga.

Pela loja, era possível ver quatro funcionários arrumando estoque, enquanto outra já estava no caixa. “Todos vieram”, disse, sem entrar em detalhes. Luana também acredita que as vendas hoje serão afetadas pela paralisação.

Movimentação logo no início da manhã. (Foto: Marcos Maluf)
Movimentação logo no início da manhã. (Foto: Marcos Maluf)

Já na Prisma Cosméticos, a gerente Sirlei Marioti disse que não foi criada nenhuma estratégia específica, somente que foi pedido para que os funcionários fossem ao trabalho pelo aplicativo de transporte ou carona. A situação é de incerteza, já que nem todos apareceram ainda. Ela estava no caixa para auxiliar na função.

Como as outras gerentes, acredita que as vendas serão afetadas.

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