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Capital

Conselho de Segurança irá pedir que prefeito aprove videomonitoramento

Marco Antonio Brito | 31/08/2011 16:40

Assunto será tratado na reunião desta tarde, na ACCG

Comerciantes apostam em maior segurança com o videomonitoramento. (Foto: João Garrigó)
Comerciantes apostam em maior segurança com o videomonitoramento. (Foto: João Garrigó)

Os integrantes do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central e representantes das policias Civil e Militar, devem se reunir hoje à tarde, a partir das 18h30, na sede da Associação Comercial da capital, para discutir sobre a aprovação do Projeto de Lei nº 7.013/11, que dispõe sobre a instalação e operação do Sistema de Videomonitoramento nas vias públicas do município. O projeto, de autoria dos vereadores Marcus Alex (PT), Mário César (sem partido), Carlão (PSB) e do presidente da Câmara, Paulo Siufi (PMDB), foi aprovado hoje (31), em regime de urgência, pelo Legislativo, mas ainda deve ir para sanção do prefeito Nelson Trad, antes de ser posto em prática.

"Vamos conversar com o prefeito e se for preciso pressionar para que ele não

vete o projeto", disse hoje o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Adelaido Luiz Spinosa Vila, em entrevista ao Campo Grande News. Na avaliação do empresário, a capital terá um ganho muito grande com a instalação do sistema no quadrilátero central, que compreende a área entre a Rua 26 de Agosto e Avenida Mato Grosso e as ruas Calógeras e Pedro Celestino.

"Para nós, que vivemos a questão da segurança diariamente, a implantação desse sistema é extremamente benéfico", ressalta Adelaido Vila. "Nossas policias (Civil e Militar) são atuantes, mas também limitadas. Um sistema como este, como prevê o projeto, irá otimizar o trabalho e ajudar na redução da criminalidade", enfatiza.

A proposta do Conselho Comunitário de Segurança é fazer com que o prefeito não só aprove o projeto, já avaliado pela Câmara, como também implante o sistema e o coloque em pleno funcionamento até o final de sua gestão. "Com vontade política e pressão do conselheiros e de outros segmentos da sociedade acreditamos que isso é possível", diz Adelaido.

Responsabilidade municipal - Na avaliação do presidente do Conselho de Segurança, é preciso romper com a idéia "simplista" de que o problema da segurança é apenas responsabilidade das polícias Civil e Militar, que hoje estão sob a alçada estadual. "O município não pode se ausentar e tem de assumir a sua parte", garante Adelaido.

Atualmente, o centro da capital recebe, em média, 350 mil pessoas por dia, que vão à região para fazer compras, a trabalho, pagar contas ou simplesmente passeio. "Nossa expectativa é de que, aumentando a segurança, a população não só passe a visitar mais o centro, como também tenha certeza de que poderá fazer isso com maior tranquilidade", destaca Adelaido.

Redução nos arrombamentos - Entre junho e julho deste ano, foram registrados aproximadamente 250 arrombamentos a estabelecimentos localizados na área central. Com a restituição do Conselho Comunitário de Segurança (que estava desativado), elegendo uma nova diretoria em 4 de agosto, e a intensificação do policiamento a pé e motorizado esse índice caiu significativamente. "Do início de agosto até agora registramos apenas 4 arrombamentos", ressalta o presidente do Conselho.

Com a implantação do sistema de videomonitoramento a expectativa é de que este número chegue a praticamente "zero". Além do projeto aprovado na Câmara, a reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central deverá debater, na tarde de hoje, também a questão do mapeamento da região, dos flanelinhas e de pousadas ilegais. Temas que também serão levados ao conhecimento do prefeito Nelson Trad.

O vereador Mário César, um dos autores do projeto de videomonitoramento, deve participar do encontro.

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