'Contrato está na mesa deles', diz prefeito sobre Santa Casa
Hospital tem recebido o repasse de R$ 20 milhões através de aditivos
O contrato da Santa Casa com a Prefeitura de Campo Grande só depende da assinatura da administração do hospital, de acordo com o chefe do Executivo, Marquinhos Trad (PSD). Nesta quinta-feira (15) ele disse que o documento 'já está pronto e na mesa deles' para a unidade assinar.
Sem contrato desde 2016 e o hospital tem recebido o repasse de R$ 20 milhões através de aditivos. "Está nos termos combinados, só não tem contrato ainda porque eles não assinam. Independente disso a prefeitura está fazendo fazendo todos os repasses normalmente", disse Marquinhos.
Na quarta-feira (15) o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) - entidade que administra a Santa Casa -, Esacheu Nascimento, disse que espera a administração municipal para assinar um contrato até o fim do mês de junho. Ele destacou que o aditivo feito pela gestão compreendia os meses de abril e maio, e agora unidade não tem vinculo com a administração municipal.
"Acreditamos que até o fim do mês o contrato deve ser assinado pela Prefeitura de Campo Grande e pela Santa Casa. Desde o dia 1 de junho estamos sem nada", declarou.
Para resolver o impasse entre Prefeitura e Santa Casa um membro do Ministério da Saúde veio a Campo Grande e se reuniu com representantes das duas partes.
Entre os termos do novo contrato está o fim do postão no Pronto Socorro do hospital que agora é chamado de Urgência e Emergência. Uma equipe da Prefeitura se instalou no local para triar os pacientes de baixa complexidades que procuram a Santa Casa, mas deveriam ir em postos de saúde.