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Capital

Convênio de R$ 50 milhões vai reforçar tapa-buraco por cinco meses

Aline dos Santos e Mayara Bueno | 19/01/2017 11:01
Rose, Reinaldo e Marquinhos (sentados) assinaram convênio nesta quinta-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Rose, Reinaldo e Marquinhos (sentados) assinaram convênio nesta quinta-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Reinaldo e Marquinhos disseram que situação de emergência exige tapa-buraco em vez de recapeamento.  (Foto: Marcos Ermínio)
Reinaldo e Marquinhos disseram que situação de emergência exige tapa-buraco em vez de recapeamento. (Foto: Marcos Ermínio)

Com valor de R$ 50 milhões, o convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, assinado nesta quinta-feira (19), vai reforçar o serviço de tapa-buracos por cinco meses, ampliar as equipes e, a partir do segundo semestre, custear recapeamento em avenidas.

Metade do dinheiro é proveniente do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul) e os outros R$ 25 milhões serão pagos, de forma parcelada, pela administração municipal. A origem do recurso será a arrecadação de impostos.

Conforme levantamento da prefeitura, a malha viária da Capital tem 250 mil buracos, sendo 15 mil fechados em 14 dias úteis. De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), o certo seria recapear, mas não há como esperar os oito meses do processo de licitação.

“Pela primeira vez, não não vejo as pessoas pedindo por educação, saúde e segurança, mas sim para tapar buracos. Pedi ajuda porque o Estado não pode deixar de atender aos municípios”, diz Marquinhos. O recapeamento, a partir do segundo semestre, será nas avenidas Bandeirantes, Bandeiras, Ernesto Geisel e Mato Grosso.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, dentro de 30 dias o recurso já vai resultar em ampliação de 19 para 30 equipes, além da compra de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

Licenciado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) interrompeu as férias e participou da assinatura do convênio na manhã desta quinta-feira (dia 19), na Governadoria, no Parque dos Poderes.

“Dividimos a responsabilidade de recapear algumas vias para dar mais segurança ao cidadão, a exemplo do que o governo já faz na [avenida] Euler de Azevedo. Na gestão anterior, não teve a mesma abertura para diálogo. A intenção é que as ruas pudessem ser recapeadas, mas, pelo momento crítico, existe a necessidade de tapar o buraco”, afirma Azambuja.

Ainda segundo o governador, as obras emergenciais no Estado consumiram R$ 70 milhões, principalmente na região Sul, com queda de pontes.

Governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB) declarou que a parceria de hoje enche seu coração de alegria por fazer o bem para Campo Grande. “Aquilo que a gente pregava na campanha era autêntico. O Estado só vai bem se os municípios estão bem. Hoje, está a prova de que a parceria vai fazer a diferença”, diz Rose. Ela e Marquinhos disputaram um acirrado segundo turno pela prefeitura da Capital.

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