Adolescente conta que trabalha no lixão para ajudar a mãe
Um menino de 16 anos contou ao Campo Grande News trabalhar diariamente no lixão.“Eu sempre venho e não tenho nenhuma dificuldade para entrar”, afirmou.
Ele conta que ganha cerca de R$ 80 por dia com a coleta de materiais no lixão para a reciclagem.
O menino está na 5ª série e conta que trabalha com consentimento da mãe, para ajudar no orçamento da casa.Catadores contam quem não há nenhum segurança ou vigia no lixão e que a entrada é livre.
TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público e a Prefeitura garantia o isolamento da área do lixão de forma a proibir a circulação de pessoas no local.
O caso - Na tarde desta quarta-feira (28), Maikon Correia de Andrade de 9 anos foi soterrado no lixão na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. O desmoronamento aconteceu quando um caminhão chegou para despejar o lixo, que foi compactado por uma máquina, como é a praxe.
A compactação, segundo testemunharam trabalhadores, costuma gerar desmoronamentos do lixo. Isso é o que torna o local onde as crianças estavam o mais arriscado do aterro e por isso mesmo o mais lucrativo.