Decisão do STF não altera rotina nas igrejas, que seguem decretos do governo
Considerada atividade essencial, as igrejas podem realizar atos desde que obedeçam as regras de biossegurança
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Neste domingo de Páscoa, mesmo após decisão do ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou que municípios e estados permitam a realização de celebrações religiosas nem que com 25% do público, igrejas em Campo Grande seguem o que predizem os decretos municipal e estadual.
Considerada atividade essencial, as igrejas podem realizar atos desde que obedeçam as regras de biossegurança, mas não determina percentual de público específico. Na Paróquia São José, o padre Orlando Knapp afirma que a orientação aos fieis é de não lotarem a igreja e inclusive, há marcações nos bancos para determinar o distanciamento.
Lá, telão e cadeiras do lado de fora incentivam as pessoas a acompanharem as celebrações sem aglomerarem. “Orientamos para que cada um venha em horários diferentes e contamos com o bom senso das pessoas”, analisa o padre.
Para cumprir o toque de recolher definido pelo Governo do Estado, que limita o horário de funcionamento de estabelecimentos e presença de pessoas nas ruas até às 16 horas nos finais de semana, o padre comenta que são realizadas seis missas pela manhã, para distribuir melhor os fieis.
Desempregado, Alan Nunes, de 26 anos, disse que nesta manhã fez questão de ir à igreja por ser Páscoa. “Me sinto seguro aqui porque tem álcool, bancos marcados e o padre está sempre avisando para seguir as normas de segurança mesmo fora da igreja”, sustentou.