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Capital

Decisão do STF não altera rotina nas igrejas, que seguem decretos do governo

Considerada atividade essencial, as igrejas podem realizar atos desde que obedeçam as regras de biossegurança

Lucia Morel e Tainá Jara | 04/04/2021 12:25
Cadeiras na área externa permitem que fieis acompanhem celebração do lado de fora. (Foto: Marcos Maluf)
Cadeiras na área externa permitem que fieis acompanhem celebração do lado de fora. (Foto: Marcos Maluf)

Neste domingo de Páscoa, mesmo após decisão do ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou que municípios e estados permitam a realização de celebrações religiosas nem que com 25% do público, igrejas em Campo Grande seguem o que predizem os decretos municipal e estadual.

Considerada atividade essencial, as igrejas podem realizar atos desde que obedeçam as regras de biossegurança, mas não determina percentual de público específico. Na Paróquia São José, o padre Orlando Knapp afirma que a orientação aos fieis é de não lotarem a igreja e inclusive, há marcações nos bancos para determinar o distanciamento.

Lá, telão e cadeiras do lado de fora incentivam as pessoas a acompanharem as celebrações sem aglomerarem. “Orientamos para que cada um venha em horários diferentes e contamos com o bom senso das pessoas”, analisa o padre.

Para cumprir o toque de recolher definido pelo Governo do Estado, que limita o horário de funcionamento de estabelecimentos e presença de pessoas nas ruas até às 16 horas nos finais de semana, o padre comenta que são realizadas seis missas pela manhã, para distribuir melhor os fieis.

Desempregado, Alan Nunes, de 26 anos, disse que nesta manhã fez questão de ir à igreja por ser Páscoa. “Me sinto seguro aqui porque tem álcool, bancos marcados e o padre está sempre avisando para seguir as normas de segurança mesmo fora da igreja”, sustentou.

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