Dona de motel onde Mayara foi morta presta depoimento em delegacia
Hoje é o primeiro dia de testemunhos colhidos pela delegacia especializada, que assumiu o caso na sexta
A dona e uma funcionária do motel Gruta do Amor, onde a musicista Mayara Amaral, 27 anos, foi brutalmente assassinada no dia 24 de julho, estão prestando depoimento desde às 9h na Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos). As sócias não tiveram o nome divulgado e o advogado das mesmas, Rodrigo Alcântara, disse que só vai se pronunciar quando sair da delegacia.
De acordo com a políca, as sócias foram chamada para prestar depoimento e esclarecer as informações passadas pelo motel sobre o dia do crime.
O quarto do motel Gruta do Amor onde a musicista Mayara foi morta a marteladas está interditado pela gerência do local devido às investigações da Polícia Civil sobre até que ponto o comércio pode ser responsabilizado sobre o ocorrido. A hipótese, levantada na reunião entre a cúpula do órgão na manhã desta segunda-feira (31), não foi descartada. Apesar do quarto estar cheio de sangue, a polícia não foi acionada no dia.
Segundo o relato dos acusados pelo crime, incluindo o do mentor, o também músico Luis Alberto Bastos Barbosa, 29, eles deixaram o estabelecimento na região do Bairro São Francisco (zona norte da Capital) com o corpo de Mayara no porta malas do Gol branco dela roubado, modelo dos anos 1990.
Crime - Três homens foram presos pela morte da musicista. De acordo com as investigações, um dos suspeitos, Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, que é músico, alegou que tinha um relacionamento com a vítima e combinou um encontro com ela no motel, por volta das 22h de segunda-feira (24).
De acordo com a investigação, ele levou um amigo para o encontro, Ronaldo da Silva Olmedo, 30 anos. As circunstâncias em que a jovem acabou no local com os dois homens não foram esclarecidas.
O plano da dupla, conforme a investigação, era roubar o carro e outros pertences de Mayara, e depois assassiná-la. Conforme a investigação, quando ela percebeu a emboscada, tentou reagir, mas acabou morta, ainda segundo as informações divulgadas pela polícia. Com ajuda de um terceiro homem, Anderson Sanches Pereira, 31 anos, o corpo foi parcialmente carbonizado, e jogado na região do Inferninho.
A defesa de Luis Alberto afirma que ele não viu o momento da morte e que participou apenas da ocultação do corpo.
No auto da prisão de Barbosa e dos comparsas encaminhado à Justiça, uma representante do motel disse que encontrou o documento de identidade da vítima no quarto, que estava completamente ensanguentado. A funcionária diz que pensou ser um aborto quando viu.
OBS: matéria editada às 12h45 para correção de informações