ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Em carta, Fórum defende debate ampliado sobre novo Plano Diretor

Paulo Nonato de Souza | 22/12/2016 16:28
Luis Eduardo Costa, do CAU-MS, quer mais debate sobre o novo Plano Diretor de Campo Grande (Foto: Facebook)
Luis Eduardo Costa, do CAU-MS, quer mais debate sobre o novo Plano Diretor de Campo Grande (Foto: Facebook)

O Forum Livre de Políticas Urbanas, órgão ligado ao CAU-MS (Conselho de Urbanismo e Arquitetura de Mato Grosso do Sul), formado por técnicos em arquitetura e urbanismo, biólogos, geógrafos e engenheiros, quer que a Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) estenda para 2017 a discussão em torno da proposta do novo Plano Diretor de Campo Grande, que trará normas e regras para prevalecer até 2026. O Plano Diretor atualmente em vigor é de 1995, e passou por revisão em 2006.

Com o título, “Por uma cidade justa, democrática, sustentável e includente”, a carta do Forum diz que “de 1995 para cá mudou a sociedade, mudou a cidade e mudaram as leis. Desejos e possibilidades pactuados outrora precisam ser revisados à luz dos novos tempos, inclusive novos tempos para a participação social”.

“Estamos nos posicionando com o nosso pedido de discussão mais ampla, porque é um Plano que vai ter duração para os próximos 10 anos. Essa não é uma discussão simples, que se faz em um ou dois dias. São diretrizes de uso do solo em Campo Grande que vão prevalecer até 2026”, disse o assessor da presidência do CAU-MS, Luís Eduardo Costa, em entrevista há pouco ao Campo Grande News, por telefone.

Segundo ele, a Planurb ainda não encaminhou a proposta do novo Plano Diretor para apreciação dos vereadores, e como a Câmara Municipal já está em recesso, considerando que a última sessão ordinária de 2016 foi realizada nesta quinta-feira, 22, a questão só poderá entrar em pauta no caso de convocação de sessões extraordinárias.

“O nosso Forum está atento com isso, e vamos continuar exigindo debate mais democrático e mais aprofundado em dados técnicos. Fechar em discussão no afogadilho é muito ruim para a cidade, e a partir de 01 de janeiro teremos um novo prefeito e uma Câmara com 60% renovada. Essas pessoas também precisam participar desse debate”, ressaltou.

Nos siga no Google Notícias