Em resposta a advogado, Mancha MS diz que torcida não é facção criminosa
Uma declaração do advogado Afrânio Alves Côrrea, que defende o lutador de jiu-jitsu Christiano Luna de Almeida, preso pela morte do segurança Jefferson Bruno Escobar, de 23 anos, causou indignação na torcida Mancha Alvi Verde Mato Grosso do Sul.
Em pedido de providência à 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande para isolar o cliente no Presídio de Trânsito, o advogado lembrou dos protestos realizados por familiares e amigos do segurança e, principalmente, da participação da Torcida Mancha Verde, do Palmeiras.
Ele disse que “grupos de torcida desportiva” como a Mancha Verde “costumam ter integrantes fanáticos dentro dos presídios”.
A Diretoria da Mancha Alvi Verde Mato Grosso do Sul divulgou uma nota afirmando que o advogado foi infeliz em suas declarações e que a Mancha não tem nenhum associado em regime condicional, fechado ou semi-aberto.
“Isso é discriminação, ele esta comparando uma torcida organizada a uma facção criminosa”, afirma o documento. “Estamos protestando contra a covardia que fizeram contra um integrante da nossa torcida e em momento algum foi incentivado à violência, pelo contrário, repudiamos qualquer tipo de violência”.