Em vistoria, ministro reforça que obras são essenciais para privatizar aeroporto
Tarcísio Gomes de Freitas explicou que terminal estará na 7ª rodada de concessões pelo Governo Federal
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Em evento, após vistoria às obras do Aeroporto Internacional de Campo Grande, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reforçou que a reforma visa a privatização. Com a reformulação, o aeroporto poderá receber 4,5 milhões de passageiros por ano.
No discurso, o ministro lembrou que desde 2019, o Governo Federal aplicou mais de R$ 1,4 bilhão na aviação regional com recursos públicos do Fundo Nacional de Aviação Civil e que dos R$ 130 milhões aplicados no primeiro semestre deste ano, 39,9 milhões vieram para a Capital.
De acordo com o ministro, a expectativa é de que o Aeroporto seja entregue à iniciativa privada em 2022. Para isso acontecer, há previsão de que o terminal esteja incluso na 7ª rodada de concessões pelo Governo Federal.
Para Freitas, os investimentos significam melhoria na qualidade, conforto e segurança no setor aéreo. Durante a visita de Freitas, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) disse que a reforma do aeroporto é uma conquista, "batíamos às portas, mas não conseguíamos. Agora, temos um aeroporto digno de receber aqueles que aqui transitam".
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Com as obras, o Aeroporto de Campo Grande teve a sala de embarque ampliada em 178% e a capacidade de passageiros em 80%. As obras também abrangem a renovação das pistas de taxiamento, do pátio de aeronaves e do acesso ao terminal aeroportuário. Toda a execução dos trabalhos foi de responsabilidade da Infraero.
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Alteração de nome - Durante o evento, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez comentário sobre o projeto de lei do senador Nelsinho Trad (PSD), que foi aprovado no Senado, e pretende homenagear o Aeroporto Internacional de Campo Grande com o nome do empresário Ueze Elias Zahran.
"Foi um empreendedor que olhou Mato Grosso do Sul à frente de seu tempo. Perpetuar o nome dele no aeroporto será um orgulho", defendeu. Agora, o projeto de lei segue para votação na Câmara dos Deputados e aguarda ser pautado na ordem do dia.