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Capital

Empresário é indiciado por "homicídio culposo" durante caçada de javali

Segundo a polícia, o autor contou que caçava à noite, quando atingiu a vítima, sem intenção

Mirian Machado | 08/09/2021 15:01
Gabriel Zahran em foto tirada na Fazenda Chaparral. (Foto: Reprodução das Redes Sociais)
Gabriel Zahran em foto tirada na Fazenda Chaparral. (Foto: Reprodução das Redes Sociais)

O empresário Gabriel Gandi Zahran Georges, de 33 anos, que matou o funcionário Rosevaldo Matias Moitinho, de 46 anos, foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). A Polícia Civil afirmou que concluiu preliminarmente o inquérito policial, depois do crime no último dia 29, em um haras, na zona rural de Campo Grande, .

Rosevaldo Matias Moitinho, de 46 anos, morreu com tiro no abdômen. (Foto: Reprodução das Redes Sociais)
Rosevaldo Matias Moitinho, de 46 anos, morreu com tiro no abdômen. (Foto: Reprodução das Redes Sociais)

Conforme a polícia, durante investigação, foram requisitadas perícia e colhidos depoimentos de testemunhas que confirmaram que estavam presentes no momento do ocorrido.

Segundo relatos, o tiro aconteceu no momento em que Gabriel caçava javalis. À polícia, ele contou que caçava à noite e ao atirar em um animal, notou que havia atingido Rosevaldo. Em seguida, prestou socorro, levando a vítima à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, onde a deixou e saiu sem se identificar.

Rosevaldo era funcionário da família de Gabriel há 26 anos. Familiares da vítima também prestaram depoimento na delegacia.

O empresário ainda apresentou a documentação relativa a autorização de caçador e a arma usada do dia, que passará pela perícia.

A morte - Rosevaldo, funcionário de 46 anos, da Fazenda Chaparral, morreu depois de ser atingido por um tiro no lado esquerdo do abdômen. Rosevaldo estava em parada cardíaca e com a perfuração provocada pelo tiro. Mesmo assim, Gabriel foi embora do posto.

Os médicos da UPA tentaram reanimar Rosevaldo, mas não tiveram sucesso e acionaram a polícia. Junto aos pertences da vítima, foi encontrada uma munição deflagrada de calibre .32. Uma equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) estava na UPA e fez os primeiros levantamentos da ocorrência.

Desde o início, o caso foi registrado como homicídio culposo (sem a intenção de matar), na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada), mas depois encaminhado à 5ª DP.

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