Envolvido com contrabando e tráfico, policial alvo da Omertà é demitido
A resolução assinada pelo titular da Sejusp, Antônio Carlos Videira, foi publicada no Diário Oficial do Estado
O policial civil Rafael Grandine Salles, alvo da segunda fase da Operação Omertà, e preso com cigarros contrabandeados e maconha foi demitido da Polícia Civil. A resolução assinada pelo titular da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (18). Rafael exercia o cargo de Agente de Polícia Judiciária, função de Escrivão de Polícia Judiciária.
O primeiro registro contra Rafael foi no dia 22 de novembro de 2019, num dos desdobramentos da Omertà, quando o policial foi flagrado com 45 gramas de cocaína. Ele acabou solto em fevereiro de 2020, e voltou a ser flagrado, desta vez com cigarro contrabandeado, no dia 22 de setembro.
O terceiro episódio envolvendo o nome dele ocorreu quando 3,7 toneladas de maconha foram apreendidas em uma chácara, no Jardim Estoril, em Ponta Porã, cidade onde Grandine era lotado até a prisão de 2019. Na propriedade, foram encontrados documentos do escrivão da Polícia Civil.
Rafael Grandine foi afastado das funções pela primeira vez em 28 de novembro de 2019. Em liberdade, ele voltou à polícia. No dia 11 de fevereiro de 2020, ele trocou de fronteira. Foi publicada a transferência do agente da 1ª Delegacia de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, para a 1ª Delegacia de Corumbá, fronteira com a Bolívia.