ERRATA: PMs suspeitos de cobrar propina de cigarreiros estão presos
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Ao contrário do que informou um funcionário do Fórum de Campo Grande, os cinco policiais militares presos por suspeita de cobrar propina para liberar uma carga de cigarros receberam a liberdade provisória nesta segunda-feira (11) ainda estão no Presídio Militar.
A informação foi repassada pela reportagem pelo presidente do Amansul (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul), Fernando Cury, a pedido da juíza Melke Amaral Penteado Siravegna, plantonista deste fim de semana.
A assessoria de imprensa da PM (Polícia Militar) confirmou que os suspeitos ainda estão no presídio. O erro também já foi reparado na matéria anterior.
Os militares, lotados no 10º Batalhão de Campo Grande, foram presos na quinta-feira (7).
As prisões foram consequência das investigações que começaram no dia 1º de dezembro, quando o sargento Alex Duarte de Aguir, 38 anos, e o cabo Rafael Marques da Costa, 28 anos, foram denunciado e flagrados por cobrar R$ 150 mil para liberar uma carga de contrabando de cigarros avaliada em R$ 1 milhão.
No dia, viaturas foram usadas para escoltar o caminhão, que ficou retido durante a negociação que resultou no flagrante.
O 10ª Batalhão é responsável pela região sul da cidade, a mesma onde ocorreu toda a transação que levou à prisão dos primeiros policiais, no bairro Tarumã.
O envolvimento dos policiais no esquema de cobrança de propina é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, que não divulgou o nome dos outros cinco militares presos.
Durante a audiência, a reportagem foi informada que a identidade dos policiais não consta no sistema do Fórum, embora o funcionário tenha dito que a liberdade provisória havia sido decretada.