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Capital

ERRATA: PMs suspeitos de cobrar propina de cigarreiros estão presos

Anahi Zurutuza | 11/12/2017 11:12
Entrada do Presídio Militar, que fica ao lado do Estabelecimento Penal Jari Ferreira de Carvalho, a penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Entrada do Presídio Militar, que fica ao lado do Estabelecimento Penal Jari Ferreira de Carvalho, a penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Ao contrário do que informou um funcionário do Fórum de Campo Grande, os cinco policiais militares presos por suspeita de cobrar propina para liberar uma carga de cigarros receberam a liberdade provisória nesta segunda-feira (11) ainda estão no Presídio Militar.

A informação foi repassada pela reportagem pelo presidente do Amansul (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul), Fernando Cury, a pedido da juíza Melke Amaral Penteado Siravegna, plantonista deste fim de semana. 

A assessoria de imprensa da PM (Polícia Militar) confirmou que os suspeitos ainda estão no presídio. O erro também já foi reparado na matéria anterior.

Os militares, lotados no 10º Batalhão de Campo Grande, foram presos na quinta-feira (7).

As prisões foram consequência das investigações que começaram no dia 1º de dezembro, quando o sargento Alex Duarte de Aguir, 38 anos, e o cabo Rafael Marques da Costa, 28 anos, foram denunciado e flagrados por cobrar R$ 150 mil para liberar uma carga de contrabando de cigarros avaliada em R$ 1 milhão.

No dia, viaturas foram usadas para escoltar o caminhão, que ficou retido durante a negociação que resultou no flagrante.

O 10ª Batalhão é responsável pela região sul da cidade, a mesma onde ocorreu toda a transação que levou à prisão dos primeiros policiais, no bairro Tarumã.

O envolvimento dos policiais no esquema de cobrança de propina é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar, que não divulgou o nome dos outros cinco militares presos.

Durante a audiência, a reportagem foi informada que a identidade dos policiais não consta no sistema do Fórum, embora o funcionário tenha dito que a liberdade provisória havia sido decretada.

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