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Capital

Ex-líder estudantil é preso por falsificar carteirinhas de meia-entrada

Rafael Ribeiro | 28/03/2017 14:48
Ex-líder estudantil é preso por falsificar carteirinhas de meia-entrada
UCE destaca que única carteirinha válida segue este modelo divulgado pela instituição (Foto: Reprodução)

Um ex-militante estudantil de 33 anos, que não teve o nome revelado, foi preso dentro de sua casa, no Jardim TV Morena, em Campo Grande, falsificando carteirinhas de estudantes, que dão direito à meia-entrada, na manhã desta terça-feira (28).

De acordo com a polícia, ele e um comparsa de 29 anos, também preso, iam principalmente a escolas técnicas, onde se diziam representantes da UEE (União Estadual dos Estudantes), entidade extinta oficialmente, para oferecer a carteirinha a alunos.

Segundo representantes da UCE (União Campo-Grandense dos Estudantes), o acusado foi detido com amplo material próprio para a falsificação, como notebooks, máquinas fotográficas, formulários e plástico para carteirinhas.


Na lista de vítimas apreendidas, além de estudantes secundaristas técnicos haviam até alunos universitários de entidades pequenas.


Policiais civis do Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central, onde o caso é registrado, haviam prendido antes seu comparsa, também de identificação não revelada, dentro de uma sala de aula do Cepef (Centro de Educação Profissional) Ezequiel Ferreira Lima, no Jardim Bela Vista, enquanto recolhia o dinheiro de alguns alunos que pensavam estar comprando carteirinhas autênticas.


Willians Zandon, tesoureiro da UCE, disse que alguns alunos foram responsáveis pela descoberta do caso. Eles encaminharam à entidade questionamentos sobre a veracidade das carteirinhas pelo fato da entidade anunciada não tem documentação própria, como CNPJ, telefone, endereço e afins.


“Diante disso nos comunicaram que um dos autores estaria no Cepef nesta manhã recolhendo o dinheiro dos interessados na filiação e armamos a prisão”, disse Zandon.


Segundo a polícia, pelo fato de serem ilegais, as carteirinhas vendidas sequer tinham valor fixo definido e os acusados variavam o valor entre R$ 15 e 25, dependendo da vontade da vítima.

A dupla será indiciada por estelionato e o inquérito sobre o caso continuará para que se obtenham mais informações.

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