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Capital

Exército vai rastrear armamento e munições apreendidos com guarda

“Os fuzis Ak-47 não são de fabricação nacional e que possivelmente entraram no País de forma ilegal”, informou o CMO em nota

Anahi Zurutuza | 22/05/2019 13:09
Arsenal apreendido em exposição no Garras (Foto: Clayton Neves/Arquivo)
Arsenal apreendido em exposição no Garras (Foto: Clayton Neves/Arquivo)

O Exército Brasileiro vai colaborar com a investigação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) sobre o arsenal “de guerra” apreendido com o guarda municipal Marcelo Rios, no domingo (19). O CMO (Comando Militar do Oeste) enviou ofício à Polícia Civil pedindo para ajudar no inquérito.

De acordo com a assessoria de imprensa do comando do Exército em Mato Grosso do Sul, as armas e munições apreendidas serão rastreadas para que se em algum momento, foram registrados nos sistemas gerenciados pela Fiscalização de Produtos Controlados (Sigma, Sicofa e Sicovem).

“Cabe ressaltar que os fuzis Ak-47 não são de fabricação nacional e que possivelmente, entraram no País, de forma ilegal”, informou o CMO por meio de nota.

O flagrante – Marcelo virou alvo de equipes do Garras e do Batalhão de Choque da Polícia Militar após denúncias. Depois de encontrarem um carregador de pistola com capacidade para 30 munições com o suspeito, policiais civis e militares foram a três endereços ligados a ele e encontraram os armamento em residência do Bairro Monte Líbano.

As investigações do Garras apontaram ainda que as armas foram deixadas na casa por uma terceira pessoas, que supostamente teria trabalhado junto com Marcelo no mês passado. O arsenal estava guardado em um banheiro e também em um baú trancado com cadeado. A chave foi encontrada dentro do carro do guarda.

Um Fiat Uno foi apreendido na casa da ex-mulher do servidor público municipal que, segundo a polícia, foi roubado no Mato Grosso.

Marcelo trabalhava como segurança particular de um empresário da Capital. Conforme a polícia, ele era o responsável por transporte das armas que podem ter sido usadas em pelo menos três execuções em Campo Grande – de Ilson Martins Figueiredo, Orlando Silva Fernandes, o “Bomba”, e Matheus Coutinho Xavier, filho de um capitão reformado da Polícia Militar.

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