Explosivo continua em casa na Nova Campo Grande e origem é mistério
Dois dias depois de um artefato explosivo ter sido encontrado em um terreno na região do bairro Nova Campo Grande, a origem do material ainda é um mistério. Um outro artefato, que parece ser uma capsula de canhão, continua na casa de uma família no mesmo bairro.
O Exército informou que está tentandodo descobrir se ali era uma área militar. Um ex-militar, em contato com o Campo Grande News informou que a região abriou uma área de teste, depois transferida para o Mato Grosso, mas essa informação não foi confirmada.
Conforme o chefe de sessão da comunicação social do CMO (Comando Militar do Oeste), major Robson Peroni, até agora foi feito um levantamento até a década de 70, que mostra a área já era um loteamento e que no local chegou a ser cogitado construir o Parque dos Poderes.
Segundo ele, a dificuldade maior é o levantamento que antecede a década de 70 porque responsáveis estão de férias e o setor não está em funcionamento.
Quanto ao primeiro explosivo que a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) já detonou, o major explica que não será possível fazer avaliação do que era, a não ser que haja um farto registro fotográfico.
O artefato tinha o tamanho de uma garrafa de 2 litros e foi encontrado por operários de uma obra de um condomínio.
Com relação ao outro explosivo, descoberto pela equipe do Campo Grande News em uma residência, o major disse que é possível dizer que é um artefato, porém não se sabe se já foi deflagrado ou não. Hoje à tarde, militares irão com a Cigcoe no local para recolher o material e fazer um estudo para saber de que época é.
O explosivo está na casa de uma moradora do bairro. Jerusa Pereira dos Santos, de 40 anos, disse que o encontrou há 15 anos, durante a obra para construção de uma fossa. “Moro aqui há 17 anos e ajudava o meu marido nas obras da casa. De repente, bati em algo de metal e fiquei pensando o que será que era isso?”, disse.
Questionado sobre a demora em recolher o material, o major explicou que depende da disponibilidade da dona da casa, que trabalha e só estar na casa por volta das 17 horas.
Explosivos - O caso veio à tona, quando por volta das 11 horas de sábado, o operário José Ronaldo de Souza Ferreira, 26 anos, encontrou o artefato durante uma escavação. Ele disse, que como não sabia o que era, lavou o artefato e mostrou para outros funcionários da obra.
“Fui e lavei. Não sabia o que era. Fiquei desfilando com ela não mão”, relatou.