Famílias de baixa renda podem contar com enterro custeado pela prefeitura
O serviço oferece tanto o traslado do corpo quanto preparo, velório e enterro
Família do jovem Danilo Cézar de Jesus Santos, de 29 anos, teve dificuldade em arranjar dinheiro para pagar o sepultamento dele, que morreu assassinado no fim de semana. O corpo dele foi encontrado hoje em terreno baldio na Rua Marechal Rondon, centro de Campo Grande. O custo, entretanto, em casos de vulnerabilidade, pode ser arcado pela prefeitura através do auxílio-funeral.
O serviço existe há bastante tempo e pode ser acessado através de contato telefônico com a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), que oferece o traslado do corpo, preparo, velório e enterro. A capela disponível é a do Cemitério Santo Amaro, onde o velório ocorre por duas horas e então, ocorre o sepultamento.
O auxílio é um dos benefícios eventuais oferecidos pela prefeitura municipal como o fornecimento de cesta básica, fruta e verdura, auxílio-natalidade e auxílio-documento. Para ter direito a eles, a família deve ser considerada em situação de vulnerabilidade, tendo renda de até meio salário mínimo por família ou que estejam no Cadastro Único e que não possuem condições financeiras para arcar com as necessidades urgentes.
Para acessar o auxílio-funeral, a SAS disponibiliza atendimento via telefone das 7h às 22h pelo número (67) 99817-0093. Após o primeiro contato, o atendente repassará as orientações de como proceder para ser beneficiado e passará por triagem com análise social.
O benefício está previsto no artigo 11 da deliberação 182 do CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social), de 2010. O serviço é gerido pela Dibe (Divisão de Benefícios), composta de assistentes sociais e psicólogas.
A família de Danilo conseguiu doações para pagar o enterro que ocorre na Pax Real do Brasil das 19h às 21h de hoje. Após o velório, o corpo será levado para Cassilândia, onde maior parte da família dele mora.