Funcionário diz que Lúdio encarava morte como um processo natural
O velório será realizado hoje na Câmara Municipal
“Lúdio coelho respeitava a natureza e encarava a morte como um processo natural”, disse o administrador das empresas do ex-senador, Luiz da Costa Vieira Neto. Funcionário de Lúdio há 40 anos, ele conta que o pecuarista era um homem do campo que sempre prezou pelas novas técnicas e que “sempre foi presente na política nos momentos mais importantes de Mato Grosso do Sul”.
Para o zelador do condomínio onde ele vivia atualmente, Darci Fath, 42 anos, Lúdio Coelho era querido por todos. “Era uma pessoa alegre com todo mundo”, disse.
Ele contou que uma das características marcantes do seu Lúdio era a disposição para trabalhar.
“Ele chegava de alguma viagem e ia direto para o escritório acompanhar de perto os negócios”.
Outra funcionária, que não quis se identificar, disse apenas uma frase, "vai deixar saudades".
Lúdio tinha 88 anos e faleceu de falência múltipla dos órgãos. Há 4 dias, estava internado no Proncor por agravamento de problemas cardíacos.
Ligado à pecuária do Estado, ele foi homenageado na Acrissul (Associação dos Criadores de MS) no dia 14 de março e não pôde comparecer, justamente pelos problemas de saúde.
O velório será realizado hoje na Câmara Municipal de Campo Grande.