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Capital

Gaeco quer fiança de R$ 10 milhões para Fahd conquistar prisão domiciliar

Promotores também defendem uso de tornozeleira eletrônica pelo réu na operação Omertà

Marta Ferreira | 02/06/2021 13:20
Fahd Jamil em foto dos tempos em que era conhecido como "Rei da Fronteira". (Foto: Reprodução da internet)
Fahd Jamil em foto dos tempos em que era conhecido como "Rei da Fronteira". (Foto: Reprodução da internet)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) concordou com a colocação de Fahd Jamil, 79 anos, em prisão domiciliar, “com ressalvas”.

Os promotores responsáveis pela acusação contra o réu em quatro ações da operação Omertá defendem que o “Rei da Fronteira” seja liberado com uso de tornozeleira e pagamento de fiança de R$ 10 milhões.

É o que está descrito em parecer anexado ao processo pedindo que o preso possa cumprir a prisão preventiva em casa, em razão das condições frágeis de saúde alegadas pelos advogados.

O Gaeco, depois de laudo da perícia favorável ao pedido da defesa, concordou com a possibilidade, desde que sejam impostas outras medidas restritivas ao preso.

Além do monitoramento eletrônico e da fiança alta, a peça, segundo apurado pelo Campo Grande News, exige que o juízo impeça “Fuad” de ter contato com outros réus na Omertà.

Agora, falta a decisão do juiz responsável pelo caso, Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal, onde correm processos contra o réu.

“Fuad” se entregou em 19 de abril ao Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros). No dia 20 de abril, participou de audiência de custódia, quando foi feito o pedido de prisão domiciliar. O juiz, então, solicitou perícia médica oficial, cujo resultado foi no sentido de que trata-se de idoso com  quadro de saúde delicado, principalmente por causa dos problemas respiratórios crônicos.

Na semana passada, Fahd Jamil foi levado para hospital particular, com autorização judicial, e passou por cirurgia para desobstruir a veia carótida direita. Voltou na segunda-feira para o Garras.

No dia 17 de junho, ele tem audiência marcada para interrogatório em processo no qual é acusado como mandante da execução de Ilson Martins Figueiredo, chefe de segurança da Assembleia Legislativa.

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