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Capital

Gerente que fraudava medidor de gás é solto e proibido de ir a posto

A liberdade provisória foi decretada pelo juiz Francisco Vieira de Andrade Neto, na manhã deste sábado

Por Bruna Marques | 24/08/2024 10:57
Gerente do posto no momento da prisão em flagrante (Foto: Osmar Veigas)
Gerente do posto no momento da prisão em flagrante (Foto: Osmar Veigas)

Gerente do posto de combustível preso por fraudar medidor de gás foi liberado pela Justiça e está proibido de frequentar o estabelecimento que fica na Avenida Calógeras, esquina com a Rua Coronel Quito, região central da Capital.

O homem passou por audiência de custódia na manhã deste sábado (24), após ficar dois dias preso. A liberdade provisória do gerente foi decretada pelo juiz Francisco Vieira de Andrade Neto. Apesar de ter sido solto o homem não poderá frequentar o posto de combustível e terá que comprovar mensalmente o endereço que mora e onde trabalha.

O suspeito foi preso na quinta-feira (22), durante operação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), GOI (Grupo de Operação e Investigação) e MS Gás. Durante depoimento na delegacia ele preferiu ficar em silêncio.

A fraude no medidor de gás de um posto de combustíveis, em Campo Grande, fazia com que o posto conseguisse vender o produto R$ 0,23 mais barato que a concorrência.

Equipamento que foi fraudado em posto. (Foto: Divulgação/Procon)
Equipamento que foi fraudado em posto. (Foto: Divulgação/Procon)

Investigação - As investigações, que contaram com suporte técnico do setor de manutenção e engenharia da MS GÁS, revelaram que o gerente manipulava o medidor. "Ele colocava um obstáculo no medidor para que ele parasse de rodar. Então o gás passava, esse gás que passava a mais não era computado e ele não pagava”, explicou o delegado da Decon, Reginaldo Salomão.

O dono do posto mora em outro Estado e tem outros postos na Capital, mas a Polícia Civil ainda vai apurar se ele tem participação na fraude.

A empresa estima que o prejuízo causado pela fraude seja de R$ 2 milhões. Ainda, segundo a apuração policial, a fraude permitia que o posto vendesse o produto a um preço R$ 0,23 inferior ao da concorrência. Por conta de irregularidades na documentação, o posto foi lacrado pela fiscalização do Procon.

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