Há três meses no emprego, homem morto em rio estava sem celular
O corpo encontrado no Rio Anhanduí, na manhã desta quinta-feira (16), foi identificado e resgatado pelo Corpo de Bombeiros, em Campo Grande. A polícia apura o sumiço do celular da vítima, que trabalhava em um lava jato no Bairro Guanandi, bem como o fato dele sido encontrado sem as calças.
João Caetano Fernandes Neto, 40 anos, foi identificado por Eliezer Saab, proprietário do lava jato em que trabalhava há três meses, após deixar a coordenação de clínica de reabilitação para dependentes de álcool e drogas por conta de uma recaída. Familiares já foram comunicados da morte.
A vítima, conforme relato de testemunhas, foi vista pela última vez ontem (15). João participava da inauguração de outro lava jato no bairro e teria saído acompanhado de dois homens. Seu celular não foi encontrado.
O delegado Gustavo Ferraris, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, acompanhou o resgate do corpo.
“Externamente não há nenhuma lesão, mas é preciso fazer o exame necroscópico para ver se não há lesões internas. Temos que verificar o sumiço do celular da vítima e o fato de ela estar sem as calças e só de ceroula e camiseta”, explicou Gustavo.
Durante o resgate do corpo, a aglomeração de curiosos causou lentidão na Avenida Ernesto Geisel, nas proximidades do Parque Ecológico Anhanduí, em ambos os sentidos. João Caetano foi encontrado por um motociclista que passava pela via, por volta das 7h40.