Homem é preso por assassinato na Mascarenhas e Polícia procura mais 2
Marciano de Souza se envolveu em atropelamento no início de abril. Ao ser levado para delegacia, confessou o assassinato ocorrido 5 meses antes
Está preso há aproximadamente um mês Marciano de Souza, assassino confesso de Rogélio de Lima Sanabria, 32 anos, morto a tiros no dia 25 de novembro do ano passado. Agora, a Polícia Civil procura por mais dois envolvidos no crime ocorrido na avenida Mascarenhas de Moraes, em Campo Grande.
Marciano foi para a cadeia após se envolver em atropelamento no início do mês abril no bairro Estrela Dalva. Na condução de um Fusca, ele atropelou grupo de 10 pessoas e fugiu.
No primeiro dia útil seguinte ao atropelamento, ocorrido em noite de sexta-feira, policiais da 3ª Delegacia de Polícia Civil localizaram Marciano. Ele contou sobre o acidente, disse que havia ligado para a Polícia contando sobre o que tinha ocorrido e também falou sobre o assassinato de Rogélio.
Como não havia mandado de prisão nem situação de flagrante, Marciano foi liberado e as declarações dele sobre o homicídio encaminhadas à 2ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pela investigação da morte.
A Polícia pediu a prisão de Marciano e ele foi preso temporariamente. A preventiva já foi pedida. De acordo com o delegado Weber de Medeiros, Marciano era passageiro de uma Honda Titan preta conduzida por Gleidson Vicente Martins, 31 anos, e atirou em Rogélio.
O crime aconteceu quando a vítima dirigia um caminhão F-4000 pela avenida Mascarenhas de Moraes. Conforme o delegado, o assassinato foi ordenado por uma terceira pessoa. Gleidson então chamou Marciano. A Polícia procura por Gleidson e pelo mandante.

Motivo - Segundo Weber de Medeiros, Marciano matou Rogélio para receber R$ 1 mil que foram utilizados para pagar dívida de pensão alimentícia.
Marciano declarou à imprensa que até o crime era amigo de Gleidson, conhecido como ‘farofa’, e por este motivo aceitou participar do crime. De acordo com Marciano, o amigo lhe disse que estava sendo ameaçado de morte por Rogélio.
Conforme Marciano, o amigo lhe disse que a intenção era assustar Rogélio e não matá-lo.
Marciano falou ainda que após o homicídio, Gleidson lhe deu R$ 1 mil que foram usados para quitar a dívida de três meses de pensão alimentícia, motivo pelo qual já havia sido expedido mandado de prisão contra ele. “Não foi por dinheiro. Depois ele me arrumou R$ 1 mil porque eu estava precisando”, fala.
Antes de ser preso, Marciano, que é pedreiro, já havia comentado sobre o crime com a esposa e com o patrão. Ambos já prestaram depoimento.
Procurados- Para a Polícia Civil, Gleidson é uma pessoa “altamente perigosa”. Ele tem passagens por tráfico de drogas e furto. Marciano tem o homicídio e o atropelamento.
Após o assassinato, Gleidson mudou de bairro e não foi mais encontrado. A arma utilizada também não foi localizada.