ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
SETEMBRO, SEGUNDA  09    CAMPO GRANDE 35º

Capital

Incêndio em usina de asfalto não afeta grandes obras, mas atrasa recapeamento

Nesta segunda-feira, local segue fechado e passa por perícia complementar

Por Aline dos Santos, Antônio Bispo e Clara Farias | 09/09/2024 09:26
Funcionário abre portão da usina de asfalto para entrada do carro da perícia. (Foto: Marcos Maluf)
Funcionário abre portão da usina de asfalto para entrada do carro da perícia. (Foto: Marcos Maluf)

O incêndio na usina de asfalto, ocorrido na última sexta-feira (6), não vai afetar as grandes obras, como nas avenidas Ernesto Geisel e Duque de Caxias, mas vai atrasar o recapeamento em um bairro de Campo Grande, que não foi especificado.

As informações são do titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, que concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (9).

“A massa asfáltica prevista no contrato não faz parte das obras que já estão em andamento, como a Duque Caxias e Ernesto Geisel. O incêndio deve afetar o início de outra obra de recapeamento, mas vamos verificar a possibilidade para que nada seja atrasado”, diz o titular da Sisep.

As grandes obras também têm contratos com empresas terceirizadas para fornecimento de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

Marcelo Migioli é secretário municipal de Infraestrutura. (Foto: Henrique Kawaminami)
Marcelo Migioli é secretário municipal de Infraestrutura. (Foto: Henrique Kawaminami)

O secretário afirmou que é a primeira vez que Campo Grande trabalha com o Central/MS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul).

De acordo com Miglioli, a prefeitura não é responsável pela empresa, mantendo apenas contrato. Desta forma, não soube informar se há câmeras de segurança no local, o Núcleo Industrial na saída para Aquidauana, ou o prejuízo. O valor da contratação não foi divulgado.

O próximo passo é discutir com o consórcio a possibilidade de manter o contrato. Neste cenário, são duas alternativas: recuperação da usina ou substituição da estrutura.

O modelo de contrato foi adotado para redução de custos. No caso de abrir licitação, os valores são regidos pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). “Nesse caso, tende a ser um pouco maior”, diz Miglioli.

De acordo com o secretário, o programa de recapeamento existente na cidade, hoje, contempla todas as regiões. “Diferente do que as pessoas pensam, a região central da cidade tem uma menor área recapeada pelo programa”.

Primeira remessa – Na sexta-feira, o diretor do Central/MS, Vanderlei Bispo, informou que a usina era aquecida para iniciar, na terça-feira (10), a produção de 14 toneladas de asfalto para atender Campo Grande.

O incêndio começou com a explosão de um tanque de óleo diesel e o fogo rapidamente se alastrou para outros equipamento. As chamas eram vistas de longe.

A estrutura atendia as prefeituras da Capital, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Terenos e Jaraguari.

Perícia complementar – Nesta segunda-feira (9), a usina segue sem atividades. “Nós estamos mantendo fechada porque sábado foi feita uma perícia técnica. Mas, inclusive, pelo que eu entendi, os técnicos precisam de opiniões de outros técnicos. E será feita hoje essa nova perícia.  Estamos aguardando para poder tomar as providências. Vê se tem conserto, fazer o que pode ser feito”, diz Vanderlei.

A usina tem cinco funcionários: dois técnicos e limpeza. A equipe para a perícia complementar chegou às 8h30 na usina.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias