Jurados já estão reunidos para definir se Zeolla é ou não culpado
Os sete jurados que vão decidir se o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, de 46 anos, deve ser punido por ter assassinado o sobrinho, Cláudio Alexander Zeolla, 23 anos, no dia 3 de março de 2009. Zeolla atirou pelas costas do sobrinho, que morreu horas depois.
A alegação da defesa é de que Zeolla é doente mental e agiu sob coação irresistível, diante da agressão cometida por Cláudio Alexander ao pai do procurador, Américo Zeolla, falecido no ano passado.
A pergunta crucial que os jurados, 4 mulheres e 3 homens, vão responder é se Zeolla tinha condições de discernir o que estava fazendo. Se eles disserem que não, e o considerarem inimputável, o júri termina por aí, e uma medida de segurança, de internação, pode ser determinada, conforme a defesa informou.
Se os jurados considerarem Zeolla capaz de responder pelo crime, aí sim os outros quesitos, relacionados à acusação por homicídio qualificado, vão à apreciação.
O júri começou às 8h e teve 8 testemunhas ouvidas no plenário, 5 da acusação e 3 da defesa, além do interrogatório de Zeolla, que se disse profundamente arrependido do crime.