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Capital

Justiça abre quarta-feira audiências no caso de comerciante morto por PRF

Aline dos Santos | 01/04/2017 10:37
Briga no trânsito e morte foi em 31 de dezembro de 2016. (Foto: Simão Nogueira)
Briga no trânsito e morte foi em 31 de dezembro de 2016. (Foto: Simão Nogueira)

As audiências sobre o caso do comerciante morto por um PRF (Policial Rodoviário Federal) após briga de trânsito em Campo Grande começam na próxima quarta-feira (dia 5). Conforme o cronograma, a partir das 13h40 serão ouvidas as testemunhas de acusação na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Na próxima semana, dias 11 e 12 foram marcadas mais duas audiências. No dia 11, o juiz Carlos Alberto Garcete quer ouvir peritos e delegados para esclarecer o surgimento de dois maçaricos, com formato que lembra revólver, na caminhonete do comerciante Adriano Correia do Nascimento.

Para o magistrado, o caso deve ser investigados para apurar responsabilidades e crime de fraude processual. No dia 12, a Justiça ouve as testemunhas da defesa.

O comerciante, que conduzia uma caminhonete Toyota Hilux, foi morto na madrugada de 31 de dezembro de 2016, um sábado, na avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande.

Na versão do policial Ricardo Moon, que era lotado em Corumbá e seguia em um Mitsubishi Pajero para a rodoviária, o condutor da Hilux provocou suspeita pela forma que dirigia e fez a abordagem após ter sido fechado. Nos depoimentos, ele reforçou que sempre se identificou como policial.

O policial foi denunciado por homicídio doloso contra Adriano e tentativa de homicídio contra Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado de 17 anos, passageiros da caminhonete.

Ele foi preso por duas vezes, mas está em liberdade. Para a defesa do policial, os maçaricos sempre estiveram no veículo e foram ignorados pela perícia.

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