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Capital

Mãe de empresário quer ser assistente de acusação em processo contra PRF

Luana Rodrigues | 27/03/2017 17:50
Caminhonete bateu em poste após comerciante ser baleado. (Foto: Alcides Neto)
Caminhonete bateu em poste após comerciante ser baleado. (Foto: Alcides Neto)

  A empresária Marili Correia do Nascimento, 69 anos, poderá ser assistência de acusação no caso sobre a morte de Adriano Correia do Nascimento, 33 anos. Marili é mãe do empresário, que foi morto a tiros no dia 31 de dezembro de 2016, disparados pelo policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos.

Conforme o portal JusBrasil, o assistente de acusação é um auxiliar da justiça, e encontra respaldo legal no código de processo penal. Também é conhecido como assistente do Ministério Público, podendo o assistente exercer o direito de agir no processo.

Além de ajudar a acusar, o assistente pode garantir seus interesses reflexos em relação à indenização civil dos danos causados no crime. Desse modo, o assistente atua secundariamente também pois beneficiará a imparcialidade do magistrado, de modo a levar mais argumentos esclarecedores para melhores condição de formação do livre convencimento do juiz.

No processo sobre a morte de Adriano, o MPE (Ministério Público Estadual) já se manifestou a favor do pedido da mãe do empresário em se tornar assistente da acusação. No entanto, ainda é preciso que a Justiça dê um parecer quanto a petição.

Caso - O empresário, que conduzia uma caminhonete Toyota Hilux, foi morto na madrugada de 31 de dezembro de 2016, um sábado, na avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande.

Na versão do policial, que era lotado em Corumbá e seguia em um Mitsubishi Pajero para a rodoviária, o condutor da Hilux provocou suspeita pela forma que dirigia e fez a abordagem após ter sido fechado. Nos depoimentos, ele reforçou que sempre se identificou como policial.

Ricardo Moon, foi denunciado por homicídio doloso contra Adriano e tentativa de homicídio contra Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado de 17 anos, passageiros da caminhonete. A denúncia do MPE (Ministério Público do Estado) chegou dia 23 de janeiro à 1ª Vara do Tribunal do Júri .

O PRF foi preso em 31 de dezembro e solto no dia seguinte. No dia 5 de janeiro, voltou a ser preso e deixou a prisão no dia primeiro de fevereiro.

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