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Jogo Aberto

Até que enfim um policial que não concorda com o 'Coreia'

Waldemar Gonçalves | 24/02/2017 06:00

'Policiofobia' – O parlamentar mato-grossense José Medeiros (PSD) utilizou o Senado para criticar a cultura de “policiofobia” que, segundo ele, existe no País. Citou o caso acontecido em Campo Grande, no dia 31 de dezembro de 2016, para justificar seu argumento, pois acredita que o PRF foi "execrado pela sociedade".

Excesso – Mas, vejam só, apareceu um policial que não concorda inteiramente com o 'Coreia'. Na Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador André Salineiro (PSDB), policial federal licenciado, critica a ação de Ricardo Hyun Su Moon. “Não foi utilizado corretamente o uso progressivo da força. Não precisava ter atirado duas vezes no peito da vítima. Naquela situação, poderia ter dado tiro de advertência”, defende.

Críticas exageradas – Salineiro, porém, diz que há críticas exageradas à atuação de policiais, ao comentar o caso do PRF. “Isto realmente acontece e é uma das coisas que mais desmotivam a classe policial a fazer o trabalho com eficácia”, afirma o tucano.

Contagem regressiva – Aparentemente cansado de viver na mira dos chefões do tráfico, o juiz federal Odilon de Oliveira parecia contar os dias para se aposentar faz tempo. Em janeiro de 2014, quando cogitou-se a possibilidade dele se candidatar ao Governo do Estado, o magistrado declarou ao Campo Grande News que apenas “se preparava para a aposentadoria”.

Juiz sem liberdade – “Este trabalho e dedicação fez com que eu perdesse a minha própria liberdade, tenho que pensar bem antes de ingressar na política”, completou o juiz, na época. Agora, Odilon volta com a mesma conversa, ao anunciar novamente, no Facebook, que quer pendurar as chuteiras da magistratura.

Rotatividade – As trocas no comando da Polícia Militar não param desde que o coronel Waldir Acosta Ribeiro assumiu o comando-geral da corporação. A bola da vez é o tenente-coronel João Bosco Macedo da Costa, que assumiu ontem a chefia do Comando de Batalhões Especializados, responsável por Choque, Bope, Rodoviária, Canil, entre outros.

Fila de espera – A aglomeração de pessoas na portaria do bloco onde fica o gabinete do chefe do executivo de Dourados tinha desaparecido nos últimos cinco anos. Comum na época em que Ari Artuzi (morto em 2013) era prefeito, a fila de gente querendo falar com alguém do poder sumiu no período em que Murilo Zauith (PSB) foi prefeito, mas está de volta.

Problema ou emprego – Todas as manhãs, dezenas de pessoas vão ao local para falar com a prefeita Délia Razuk (PR). Muitos querem resolver algum problema e alguns querem é pedir emprego mesmo.

Disputa na CCJR – O deputado estadual Beto Pereira (PSDB) ressaltou que ainda espera um acordo para deixá-lo na presidência da CCJR, a principal comissão da Assembleia Legislativa. Caso o impasse pelo comando do grupo continue, diz ele, o bloco indicará Maurício Picarelli (PSDB) como terceiro integrante.

Fazendo as contas – A conta é simples. Com Picarelli na comissão e o PMDB apenas com um representante, Beto teria maioria para ser o presidente.

(com Alberto Dias, Anahi Zurutuza, Helio de Freitas, Leonardo Rocha, Rafael Ribeiro e Richelieu de Carlo)

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