Justiça bloqueia R$ 1,3 milhão para cirurgias na coluna, crânio e remédio
Verba pública dos cofres da Prefeitura da Capital e Governo de MS vai pagar urgências
Entre abril e maio deste ano, três pacientes de Campo Grande conseguiram bloqueio do total de R$ 1.385.477,02 dos cofres públicos municipal e estadual, para garantirem as cirurgias e a medicação de alto custo que precisam. Os casos são de urgência.
A primeira, é uma costureira de 59 anos que se mantém com a ajuda do benefício do Bolsa Família e precisa de cirurgia para retirar um tumor intracraniano descoberto em 2022. A massa cresce rapidamente e causa prejuízos na fala, locomoção, memória, equilíbrio, além de paralisia facial.
Como o pedido dela não foi atendido na rede pública, ainda que já tivesse ordem judicial para isso, a 1ª Vara de Registros Públicos e de Registros Públicos condenou a Prefeitura de Campo Grande a custear o procedimento na rede particular, depositando o valor de R$ 558.130,02.
O segundo caso, é de um homem de 49 anos, que está afastado do trabalho devido a uma lesão grave e generativa na coluna vertebral. Segundo sua defesa, sem o tratamento cirúrgico "estará no fio da navalha, que a qualquer momento, devido ao agravo nas dores, pode ficar incapacitado de se locomover, dependendo inteiramente de seus familiares".
Ele também conseguiu o bloqueio de verbas públicas da prefeitura para fazer a cirurgia na rede particular, após tentar sem sucesso fazer via SUS (Sistema Único de Saúde). Com o orçamento apresentado, garantiu R$ 281.347 mil.
A terceira ação com resultado favorável a paciente, permitirá fazer o tratamento de câncer nas células plasmáticas com um medicamento de alto custo chamado Daratumumabe 1800. Ele vai precisar de 14 frascos, que o governo estadual deverá comprar por R$ 546 mil.
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