Justiça mantém condutor que matou passageiro de táxi atrás das grades
A Justiça voltou a negar liberdade para o administrador de fazenda Diogo Machado Teixeira, de 36 anos. Ele está preso desde 11 de fevereiro, após provocar acidente que matou o passageiro de um táxi e deixou duas pessoas feridas. Diogo conduzia uma caminhonete Mitsubishi L-200 quando atingiu o táxi Siena no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Bahia, em Campo Grande.
O novo pedido para soltar Diogo foi apresentado no dia 25 de fevereiro. No dia primeiro de março, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri indeferiu a revogação da prisão preventiva. O magistrado afirma que a prisão foi mantida para manter a ordem pública.
Advogado de defesa, Renê Siufi afirma que vai esgotar todas as tentativas em primeiro grau antes de recorrer ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Diogo continua preso na Derf (Delegacia Especializada na Repressão de Roubos e Furtos). De acordo com o advogado, ele não foi para o presídio por falta de vaga. Caso o preso seja transferido, a defesa vai pedir cela especial, porque Diogo tem ensino superior.
Siufi também aguarda resultado da perícia. Diogo admitiu ter bebido, mas atribuiu o acidente ao fato de estar mexendo no celular. O teste de alcoolemia registrou 0,59 mg/l. A perícia indica que a caminhonete estava entre 60 km/h e 70 km/h. Conforme a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), a velocidade máxima permitida na Afonso Pena é de 50 km/h.
Passageiro do táxi, José Pedro Alves da Silva Júnior, de 22 anos, morreu na hora. O amigo dele, Ramon Rudney Tenório Souza e Silva, de 21 anos, e o motorista Sebastião Mendes da Rocha, de 51 anos, ficaram feridos, José Pedro é de Pernambuco e veio a Campo Grande para trabalhar na obra do shopping Bosque dos Ipês.