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Capital

Justiça nega liminar para suspender "cartel" de anestesiologista no HU

Aliny Mary Dias | 05/12/2013 09:37
Atendimento continuará normal enquanto processo tramita na Justiça (Foto: João Garrigó/Arquivo)
Atendimento continuará normal enquanto processo tramita na Justiça (Foto: João Garrigó/Arquivo)

A ação civil pública do MPF (Ministério Público Federal), em caráter liminar, que pedia à Justiça o fim do cartel da Servan, empresa que terceiriza o serviço dos médicos anestesistas, foi negada pela Justiça Federal ontem (4).

O MPF entrou com a ação na 3ª semana de novembro afirmando que o cartel poderia causar um colapso no sistema de saúde do Estado.

De acordo com a diretoria da Servan, a empresa pede que as reivindicações por honorários justos sejam atendidas e não concorda com a ação do MPF. Para a diretoria, a decisão da Justiça foi favorável aos profissionais.

Na ação, o ministério pedia que os profissionais fossem remunerados conforme a tabela SUS (Sistema Único de Saúde) até que um concurso público para a categoria fosse feito. O órgão pediu ainda que a empresa reduza seu quadro de médicos a no máximo 20% dos anestesiologistas do município para garantir o fim do cartel.

Toda a discussão começou depois que o contrato entre a Servan, que possui 86 dos 89 médicos anestesistas da Capital, e o Hospital Universitário expirou no dia 25 de novembro. O hospital então anunciou que os médicos seriam remunerados conforme a tabela do SUS.

Depois de anunciar que as cirurgias seriam suspensas, o hospital voltou atrás e, em um acordo com a empresa, ficou definido que o serviço dos anesteseologistas continuaria enquanto o processo tramitasse na Justiça.

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