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Capital

Ladrão escala poste e usa carro para levar fios no Bairro São Jorge da Lagoa

Moradores afirmam que furtos de fios e hidrômetros são recorrentes

Por Dayene Paz e Antonio Bispo | 28/10/2023 09:56


Ladrão escalou um poste, na madrugada deste sábado (28), para furtar fios na Rua Porto Rico, no São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Ele e o comparsa contaram com o apoio de um carro Volkswagen Gol branco. Segundo moradores, os furtos têm sido recorrentes.

A ação desta madrugada foi gravada por câmeras de segurança. As imagens mostram um rapaz se aproximando do poste, sozinho. Ele observa a região e, com uma faca na mão, começa a escalar. Após poucos segundos, corta um dos fios e joga para o comparsa, que aparece nas imagens em seguida.

Depois, o primeiro rapaz volta ao carro Gol, enquanto o comparsa enrola o fio. A imagem flagra o veículo que aparece, os ladrões colocando o rolo no porta-malas e a fuga.

Moradores que pediram para ter o nome preservado, por medo, dizem que furtos de fios são recorrentes. "E não é só de fios, há alguns dias levaram hidrômetros dos vizinhos", comenta uma mulher. "A gente se sente com medo, porque se levam fios e hidrômetros, para entrar na sua casa não pensam duas vezes", lamenta.

Caso parecido ocorreu nesta sexta-feira (27), no Bairro Guanandi. A Polícia Militar prendeu três homens uniformizados por furto de fios. Eles confirmaram que haviam sido contratados para executar o furto naquela região, e para isso, haviam locado um veículo para facilitar o transporte do material. Também usavam uniforme para não levantar suspeitas de quem passasse pela rua e os visse retirando os cabos.

Problema crônico - Desde abril do ano passado, foram furtados cerca de 15 mil metros de fios de cobre, que causaram mais de R$ 200 mil em prejuízos aos cofres municipais, conforme levantamento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

No dia 9 de outubro, a prefeita Adriane Lopes (PP) assinou o decreto que regulamenta a punição e intensifica ações sobre a proibição de aquisição, estocagem, comercialização, reciclagem, processamento e beneficiamento de materiais metálicos ferrosos sem comprovação.

Conforme o decreto, o estabelecimento que comercializar o produto sem a comprovação da procedência ou origem pode sofrer multa de R$ 10 mil, além da reclusão de 1 a 4 anos, cassação do alvará de atendimento do proprietário e sócio por 10 anos.

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