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Capital

Lago no Parque das Nações ganhará "cara nova" em 30 dias, diz governo

Agesul confirmou prazo durante fiscalização das reformas no gabião e deck do lago principal do Parque das Nações Indígenas

Izabela Sanchez | 28/07/2020 09:54
Fios de água recortados por bancos de areia na foto de arquivo mostram emergência ambiental do Parque das Nações Indígenas (Foto: Gabriel Marchese/Aquivo/Campo Grande News))
Fios de água recortados por bancos de areia na foto de arquivo mostram emergência ambiental do Parque das Nações Indígenas (Foto: Gabriel Marchese/Aquivo/Campo Grande News))

As obras do governo estadual no deck e gabião do principal lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, devem dar aparência “normal” ao cartão postal da cidade em setembro. É o que anunciou o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, nesta terça-feira (28).

Conforme nota divulgada pelo governo do Estado, Verruck visitou o canteiro de obras do Parque das Nações na segunda-feira (27). O avanço da obra licitada em maio foi comunicada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). As reformas acabam em 30 dias disse, comunicou.

“A recomposição da estrutura do gabião na barragem do lago principal tem por objetivo estabilizar a estrutura e impedir a continuidade do desprendimento das pedras. O nível de água no lago só deve voltar à normalidade conforme o andamento das obras”, disse o secretário.

Obras -  Formado pela junção dos córregos Prosa e Réveillon, o principal lago do Parque das Nações Indígenas decepcionou os campo-grandenses que buscaram o tradicional ponto de lazer há mais de um ano, quando bancos de areia foram vistos. O sinal de desgaste ambiental provocou protestos.

O secretário Jaime Verruck durante fiscalização na segunda-feira (28) (Foto: Divulgação)
O secretário Jaime Verruck durante fiscalização na segunda-feira (28) (Foto: Divulgação)

As obras de desassoreamento do lago começaram em junho de 2019, parceria entre Prefeitura e governo do Estado. À época, os serviços foram orçados em R$ 8 milhões. Pelo menos 140 mil metros cúbicos de areia foram removidos do lago.

Este ano, a Construtora Lyon Eireli, empresa licitada para a obra, trabalha para recompor o gabião na parte vertical de barragem. É uma recuperação da mureta de contenção do lago, ação que custou R$ 617.846,19.

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