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Capital

Mãe de 76 anos e filha foram presas em ação contra traficantes "piromaníacos"

Gaeco, Bope e Choque foram às ruas de Campo Grande, Coxim, Bela Vista e Sidrolândia nesta manhã para cumprir 55 mandados

Anahi Zurutuza e Clayton Neves | 05/05/2020 11:34
uadeliMulheres presas nesta manhã foram levadas para a Depac Cepol e depois para a 2ª DP; idosa de 80 anos (a primeir da fila) está entre a envolvidas em esquema investigado pelo Gaeco (Foto: Clayton Neves)
Mulheres presas nesta manhã foram levadas para a Depac Cepol e depois para a 2ª DP; idosa de 80 anos (a primeir da fila) está entre a envolvidas em esquema investigado pelo Gaeco (Foto: Clayton Neves)

Dentre os cinco presos da Operação Piromania levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) nesta manhã, estão mãe e filha. A mais velha tem 76 anos e chama-se Laudelina, segundo apurou o Campo Grande News.

As mulheres foram levadas para a 2ª DP (Delegacia de Polícia) onde aguardarão para prestar depoimento.

Até ás 11h de hoje, a reportagem havia contabilizado ao menos 8 presos. Além das duas mulheres, na Depac do Centro, um mecânico e um manobrista também chegaram algemados.

Nem o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), que comanda a operação, e nem os policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Batalhão de Choque revelaram identidades e qual a participação de cada alvo no esquema investigado.

A operação – Equipes do Gaeco, Bope e Choque foram às ruas de Campo Grande, Coxim, Bela Vista e Sidrolândia nesta manhã para cumprir 20 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão.

Também é usada na operação um helicóptero da Polícia Militar, que sobrevoa a região da Vila Nhanhá, em busca de suspeitos.

Estão na mira integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que ostentavam riqueza queimando dinheiro. A "brincadeira" era registrada em fotos, durante festinhas do grupo.

O grupo de integrantes da facção se dedicava a crimes como tráfico de drogas, contrabando, descaminho e lavagem de dinheiro, conforme apurou o Campo Grande News com fontes no Gaeco e Bope. Os criminosos também são investigados por porte ilegal de arma de fogo.

A operação foi batizada de Piromania, distúrbio mental no qual o indivíduo produz incêndios por prazer ou para descarregar tensões.


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