ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Marquinhos Trad depõe na polícia sobre denúncias de assédio sexual

Dos 12 casos em que foi denunciado, alguns foram arquivados e três inquéritos trancados pela Justiça

Dayene Paz e Izabela Cavalcanti | 18/10/2022 11:10
Ex-prefeito, Marquinhos Trad (PSD), durante entrevista. (Foto: Marcos Maluf)
Ex-prefeito, Marquinhos Trad (PSD), durante entrevista. (Foto: Marcos Maluf)

O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), presta depoimento na manhã desta terça-feira (18), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), sobre denúncias de assédio sexual quando ele estava à frente da Prefeitura.

Dos 12 casos em que o ex-prefeito foi denunciado este ano, alguns foram arquivados e três inquéritos trancados por determinação judicial. Marquinhos está sendo ouvido na delegacia especializada pela delegada Maíra Pacheco e ao fim garantiu que conversará com a imprensa.

O inquérito – A investigação foi aberta após as primeiras denúncias, feitas por quatro mulheres: duas de 32 anos, outra de 31, e uma mais jovem, de 21 anos. Marquinhos Trad admitiu relações extraconjugais, mas negou crime, dizendo ser vítima de “armação política” de adversários para prejudicá-lo como candidato ao Governo.

Atrás de provas, a Deam já fez duas operações - no dia 9 de agosto, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Paço Municipal, e no dia 31, quando o ex-servidor da Prefeitura de Campo Grande, Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, de 36 anos, foi preso.

As advogadas Andrea Flores e Rejane Alves Arruda, que defendem o ex-prefeito, também afirmaram ainda que cafetina arregimentou garotas de programa para fabricar denúncias contra o cliente.

Trancadas - Recentemente, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu habeas corpus a Marquinhos para trancar o inquérito sobre três denúncias de assédio sexual.

O entendimento do tribunal foi de que da “simples leitura das declarações das pessoas apontadas como vítimas não se extrai nenhuma conduta dentre as atribuídas ao paciente que tipifique qualquer ilícito contra a dignidade sexual, o prosseguimento das investigações nessa esfera contra o mesmo, configura constrangimento ilegal, sanável via habeas corpus”.

Nos siga no Google Notícias