Matéria rende inquérito e HR encontra solução contra infestação de pombos
Campo Grande News publicou material em outubro de 2019 depois de receber mensagem no Direto das Ruas
Matéria publicada em outubro de 2019 pelo Campo Grande News apresentou resultados e segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, os pombos, que eram desafio no Hospital Regional em Campo Grande, foram afastados do local com ações adequadas implementadas.
Inquérito foi aberto com base em material enviado à Redação pelo Direto das Ruas, em que leitor havia flagrado um a pomba em leito de internação. Na ocasião, o relato é de que pacientes e visitantes precisavam inclusive ficar espantando as aves que invadiam a Unidade Coronariana.
Mas além desse local, denúncia incluída na investigação do MP, constatava que a presença de fezes de pombos impediam que o ar-condicionado do Cetohi (Centro de Tratamento de Oncologia Infantil) fosse ligado.
Diante disso, ao longo de 2020, inúmeras medidas de higiene foram requeridas, como limpeza dos ares-condicionados e implantação de tela que vedasse a construção de ninhos, bem como de evitação de acesso dos animais ao interior dos quartos.
Em determinado momento, “contudo, a vedação das frestas no entorno dos equipamentos para impedir a entrada de pombos foi só parcialmente realizada. Enquanto a climatização insuficiente na UCO e nos quartos das enfermarias cardiológicas não foi corrigida”.
Assim, mais ações e respostas à situação foram solicitadas, que ao longo do ano passado foram sendo cumpridas. “De acordo com o Relatório, foram realizadas as vedações nos ares-condicionados tipo janela e a instalação de equipamentos de ar-condicionado, tipo Split, na UCO e em outros setores”, conforme dado de setembro do ano passado.
No mesmo período, relatório da Vigilância Sanitária Estadual indicou ainda que não havia mais ocorrido entrada de pombos nos quartos, nem infestação de piolhos de pombos, como em 2019.
“Conforme Relatório Técnico de Inspeção nº 113/2020 não restam irregularidades pendentes, pois foram realizadas as vedações de todas as frestas no entorno dos equipamentos ou onde fosse necessário, de modo a impedir a entrada de pragas, bem como não foi observada a presença de aves no interior do hospital”, detalha o MP.
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