Médicos ainda tentam estabilizar menina que sobreviveu a acidente na BR-060
Internada como desconhecida e politraumatizada, soma-se ao drama da menina de apenas 4 anos a morte dos pais, também vítimas do acidente. A família era de Vitória, ES, e havia chegado hoje a Capital.
Equipes médicas da Santa Casa de Campo Grande, ainda tentam estabilizar o quadro clínico da menina de 4 anos que sobreviveu a um grave acidente entre um veículo Renault Sandero e um Honda Fit, esta tarde (13) na BR-060, a cerca de 20 quilômetros de Sidrolândia.
A garota deu entrada no hospital por volta das 16h e, até o momento, “toda a equipe está mobilizada em estabilizar a paciente”, ressaltou a assessoria de imprensa da unidade. A pequena teve afundamento no crânio, e fraturas pelo corpo como nas pernas e no braço esquerdo, além de um trauma torácico.
Ela está internada como desconhecida, pois também não há confirmação do nome ou até mesmo a idade. Durante o atendimento da ocorrência, equipes de salvamento informaram que criança tinha cinco anos, mas a PRF (Polícia Rodoviária Federal) repassou, há pouco, que a criança tem na verdade 4 anos de idade.
Ao drama da menina, soma-se a morte dos pais, Henrique Brandão, 40 anos, e Mery Angela, de 43 anos. A família é de Vitória, ES, e seguia no Sandero, preto, alugado na Capital, depois de terem desembarcado no Aeroporto de Campo Grande por volta das 09h.
Eles estavam no sentido Campo Grande/ Sidrolândia quando por motivos que ainda serão investigados, bateram de frente com Honda Fit, conduzido pela médica Melina Silveira, 33 anos, que estava no sentido contrário da rodovia.
Com a violência da batida, Henrique e Nery morreram entre as ferragens. A criança ficou prensada entre os bancos e foi retirada por testemunhas que pararam para prestar socorro, sendo socorrida em seguida por equipes do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Melina foi socorrida juntamente com a criança para a Santa Casa da Capital, com ferimentos leves. A mãe dela esteve no local e contou à polícia que a filha mora na Capital mas trabalha em Sidrolândia.