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Capital

Moradores da Orla Morena e Aero Rancho reclamam de mato alto e barro

Filipe Prado e Luciana Brazil | 01/02/2014 11:22
No Centro de Belas Artes o barro tomou conta da passarela (Foto: Cleber Gellio)
No Centro de Belas Artes o barro tomou conta da passarela (Foto: Cleber Gellio)

O mato alto e a grande quantidade de barro em vários pontos de Campo Grande tem incomodado os moradores da Capital.

Hoje (1) pela manhã, a reportagem do Campo Grande News registrou o barro no final da Orla Morena e o matagal que se formou na calçada de uma empresa no bairro Aero Rancho.  O mato tem causado transtorno para quem vive na região.

No fim da Orla Morena, no trecho que faz parte do terreno do Centro de Belas Artes, o barro já tomou conta do local. É comum moradores da região passarem pelo local enquanto fazem caminhada na orla.

“Nós viemos fazer caminhada e pensamos que estava seco, mas ainda tem muito barro”, comentou o produtor rural Valdir Miranda, 68 anos.

Além do barro, ele e a esposa reclamam da obra parada do Centro de Belas Artes e ressaltam a violência na região, já que a obra está parada.

“Aqui está ficando perigoso, por conta de assaltos. Nós precisamos de saúde e segurança aqui. Por que não construir uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento ou o CEM (Centro de Especialidades Médicas). Precisamos de arte, mas uma unidade de saúde aqui desafogaria a Santa Casa e o (hospital) Regional”, relatou Valdir.

Já no Aero Rancho, a preocupação dos moradores é com o mato  que toma conta da calçada da empresa GeloBras. O fundo do estabelecimento fica na Rua Carlos Drummond de Andrade e os moradores aproveitam o mato para jogar lixo.

Hoje, havia muita sujeira espalhada e a situação preocupa quem mora na região, como a aposentada Elizabeth Arruada, 56. “Há um tempo fizeram um reportagem aqui, então cortaram o mato e limparam o local, mas já se passou quase um ano e não limparam mais”, contou.

Ela mora há 20 anos no local e diz que o lixo é jogado pelos próprios moradores. “As pessoas que moram aqui que jogam o lixo na calçada da empresa”, apontou Elizabeth. Sacolas plásticas, copos descartáveis e outros objetos estavam jogados pela calçada.

Mas de acordo com a secretária da empresa, Cerina da Silva Regis, a empresa limpou o terreno a cerca de dois meses, mas o mato cresceu rápido por conta das chuvas. Ela afirmou ainda que o lixo é jogado pelos próprios moradores. “Faz um tempo, nós limpamos aqui, passou um dia e jogaram um armário”, comentou.

O lixo tomou conta do matagal que fica atrás da empresa (Foto: Cleber Gellio)
O lixo tomou conta do matagal que fica atrás da empresa (Foto: Cleber Gellio)
Valdir e a esposa precisaram limpar os pés, antes de fazer a caminhada (Foto: Cleber Gellio)
Valdir e a esposa precisaram limpar os pés, antes de fazer a caminhada (Foto: Cleber Gellio)
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