MP cobra maior controle de contas no Hospital de Câncer Alfredo Abrão
Instituição é administrada por fundação que recebe recursos públicos para atender pelo SUS
O Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, foi cobrado de manter um sistema interno de controle de contas totalmente integrado ao Ministério da Saúde. Isso porque a instituição é administrada por fundação que recebe recursos públicos para atender pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A cobrança foi feita em recomendação da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, das Fundações e das Entidades de Interesse Social do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que tem a tarefa de fiscalizar fundações.
Atualmente, os dados do hospital são lançados no sistema federal manualmente, o que implica em "retrabalho e possíveis erros", destaca o órgão.
A promotoria também pede que o Alfredo Abrão apresente relatório trimestral produzido por auditoria independente, conforme cronograma estabelecido no ano passado.
O MPMS cobra ainda que a instituição apresente o resultado do consenso entre a auditoria e o hospital, quanto a forma adequada da contabilização do faturamento do SUS, e tenha fluxo adequado para o controle de faturamentos não recebidos ou recusados.
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