MP pede que responsável por execução em posto de combustíveis vá a júri
Esdras Neiva Garcia está preso acusado de matar a tiros Francisco Anderson Costa Silva
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu que Esdras Neiva Garcia seja submetido a júri popular pela morte de Francisco Anderson Costa Silva, 38 anos. O crime aconteceu em outubro de 2022 e o autor foi preso quase dois meses depois.
Esdras foi denunciado pelo MP em fevereiro deste ano. Para o órgão, o rapaz cometeu o crime impelido por motivo torpe, pois a vítima teria o agredido em outra ocasião e ainda mediante recurso que dificultou a defesa de Francisco, já que efetuou os disparos de arma de fogo enquanto ele ainda estava dentro de seu veículo.
Na pronúncia, Luciana afirma que há provas da materialidade e indícios da autoria e, com isso, requer que seja julgada procedente a denúncia para que Esdras seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
“Portanto, como acima demonstrado, restaram evidentes os indícios de autoria e materialidade, devendo o feito ser submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri, Juiz natural da causa”, disse a promotora.
Execução - Francisco foi executado com tiros de pistola 380, um no tórax e outro no abdômen, na noite de sexta-feira, quando estava no posto de combustíveis na companhia da esposa e das filhas. A vítima, que havia acabado de parar o veículo para abastecer, foi surpreendida por um homem que chegou por trás da bomba de combustível.
O criminoso saca o revólver e atira, ele mexe na arma novamente e efetua outro disparo, fazendo com que Francisco morresse na hora. Em seguida, o autor foge a pé do local. Ele se apresentou na 6ª Delegacia de Polícia Civil, acompanhado por advogada, em dezembro do ano passado, onde foi ouvido e liberado.
No entanto, foi preso no dia seguinte em razão de um mandado de prisão temporária. No dia 3 dezembro, ele passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada. Na época, os detalhes do depoimento de Esdras não foram divulgados, mas conforme apurou o Campo Grande News, o rapaz confessou ter matado Francisco, porém, deu versões contraditórias sobre o crime.
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