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Capital

Mulher de 21 anos morre depois de passar mal em competição de tereré

Mariana Lopes e Ângela Kempfer | 02/05/2013 10:27
Luana morreu de AVC (Foto: Facebook)
Luana morreu de AVC (Foto: Facebook)

Uma jovem morreu na terça-feira (30), depois de passar mal em uma competição de tereré, que foi realizada no domingo (28), na Rotunda, em Campo Grande. Na competição, ganhava a equipe que tomasse mais tereré. O prêmio era de R$ 5 mil.

Luana Priscyla Fernandes Soares, 21 anos, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral), mas a morte dela causou polêmica porque muitas pessoas associaram a fatalidade com o fato de ela ter bebido muito tereré, o que pode causar hiponatremia, ou seja, um desequilíbrio no organismo por ingerir grande quantidade de água em um curto período, sobrecarregando os rins que não conseguem funcionar normalmente.

Após mais ou menos uma hora do início da competição, Luana passou mal e foi encaminhada ao posto de saúde Coronel Antonino, porém o estado de saúde dela era bastante grave e a jovem precisou ser transferida para a Santa Casa, onde deu entrada no pronto socorro às 23h19.

Segundo o marido dela, Welton Godoy Miranda, 29 anos, Luana teve o AVC  e ficou muito tempo no posto de saúde, pois não havia vaga no CTI da Santa Casa, o que agravou ainda mais o quadro clínico dela. Ele enfatiza que no laudo médico não está confirmada nehuma relação da morte com o consumo de água.

“Depois de 4 horas esperando no posto de saúde, ela foi levada para a emergência do hospital, mas lá não tinha os aparelhos adequados para atendê-la”, denuncia Welton. Luana deixou uma filha de 8 meses.

De acordo com o diretor geral da rádio Blink, Alex Bachega, que pelo segundo ano realiza o evento “A Maior Roda de Tereré do Mundo” em Campo Grande, a competição começou às 16h e Luana passou mal às 17h.

“Não teve nem tempo de beber um litro de água, porque eram 10 pessoas em uma roda. Para ter algum problema, teria de beber mais de 40 litros”, argumenta. Bachega afirma a que outas duas pessoas também passaram mal durante a competição.

“Mas foi porque foram para lá com o estômago vazio”, justifica o diretor da rádio.

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