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Capital

Na luta pela saúde financeira, prefeitura vai instalar software em secretarias

Sistema vai unificar dados sobre despesas e receitas de cada órgão e poderá contribuir na tomada de decisão para reequilíbrio das contas.

Anahi Gurgel | 25/05/2017 19:45
Prefeito Marquinhos Trad e secretário municipal de Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25). (Foto: André Bittar)
Prefeito Marquinhos Trad e secretário municipal de Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25). (Foto: André Bittar)

A tecnologia será uma das “armas” que a prefeitura de Campo Grande vai usar na busca pelo reequilíbrio financeiro do município. Um sistema de processamento de dados será instalado em todas as repartições públicas para unificar as informações sobre despesas e arrecadação de cada órgão.

A abertura da licitação para contratação de empresa que irá desenvolver o software deve ser publicada na edição da segunda-feira (29) do Diário Oficial de Campo Grande. A informação foi repassada pelo secretário municipal de Planejamento, Controle e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, durante coletiva de imprensa na Esplanada Ferroviária, na tarde desta quinta-feira (25).

“Todos os dados com as finanças, orçamentos e gastos das secretarias estarão reunidos nesse software para que possamos fazer uma análise de cada situação e tomar decisões acertivas, na busca pela saúde financeira de nosso município”, disse o secretário.

O aumento na receita, com o uso da tecnologia, pode chegar a R$ 5 milhões mensais. Atualmente, cerca de 20 programas são utilizados para armazenar informações financeiras.

As informações mensais serão integradas, e apontarão onde há maiores custos e rendimentos. O objetivo é que o sistema auxilie as equipes de planejamento e controle de finanças no gerenciamento dos recursos. 

Na tarde de hoje, prefeito Marquinhos Trad (PSD), acompanhado de parte de seu secretariado, falou sobre a situação financeira do município e da necessidade de adotar medidas de austeridade, com intenção de recuperar o equilíbrio fiscal da prefeitura, como cortes na folha de pagamento e redução de preços de contratos como água, energia elétrica, transporte e merenda escolares, serviços de coleta de lixo e limpeza de ruas e alimentação de servidores.

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