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Capital

Novo gerenciamento de radares deve custar R$ 5,6 milhões por ano

Chloé Pinheiro | 18/08/2016 12:08
Radares da capital, que atualmente estão na berlinda, devem ser substituídos no ano que vem. (Foto: Alcides Neto)
Radares da capital, que atualmente estão na berlinda, devem ser substituídos no ano que vem. (Foto: Alcides Neto)

Depois de abrir licitação para contratar uma nova administradora de radares eletrônicos de Campo Grande e publicar a chamada para as concorrentes no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) na última quarta-feira, 17, a Prefeitura confirmou que se trata de uma substituição do contrato atual.

Hoje, quem administra pelo menos 69 dos 100 radares da capital é a Perkons, empresa paranaense presente na cidade desde 2003 e que, recentemente, desligou seus equipamentos por conta de falta de pagamento da prefeitura. O contrato com a Perkons, que custa cerca R$4,5 milhão ao ano, já foi prorrogado algumas vezes e tem data prevista de término para 05 de dezembro de 2016.

Em nota, a administração municipal explicou que o contrato atual contempla o monitoramento de 106 faixas de trânsito, e que, com o novo, serão 112 faixas e, com o reajuste, o custo sobe para R$5.,6 milhões ao ano.

No texto, a Prefeitura afirma ainda que as lombadas eletrônicas podem ser substituídas no novo contrato por lombadas fixas, semáforos ou semáforos de pedestres. A administração municipal ressaltou ainda que a mudança faz parte de um estudo em desenvolvimento pela Agetran (Agência Municipal de Trânsito) para readequar os equipamentos controladores.

Histórico – No final de julho, a Perkons afirmou que não recebia da prefeitura desde agosto de 2015, numa dívida que alcançava R$2,2 milhões. Depois de negociar, o serviço foi retomado. Além disso, no último dia 10, o MPE (Ministério Público Estadual) notificou a prefeitura com questionamentos sobre a transparência na aplicação de multas e recomendou até que os radares da capital fossem desligados.

O MPE apurava, a priori, as multas aplicadas pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), mas, após investigação preliminar, constatou-se que a irregularidade também poderia estar na Agetran, que tem 15 dias para responder ao órgão.

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