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Capital

Pai de arquiteta espera que caso sirva de alerta para mulheres

Jorge Almoas e Nadyenka Castro | 03/03/2011 18:27
João Antônio disse que julgamento foi justo, mas acredita que Luiz Afonso planejou o crime (Foto: João Garrigó)
João Antônio disse que julgamento foi justo, mas acredita que Luiz Afonso planejou o crime (Foto: João Garrigó)

O pai da arquiteta Eliane Nogueira, que foi assassinada e queimada pelo marido Luiz Afonso dos Santos de Andrade, quer que o caso envolvendo sua filha sirva de alerta para as mulheres.

“Espero que as mulheres escolham melhor com quem se relacionam”, declarou João Antônio Nogueira.

A família da arquiteta acompanhou o julgamento de Luiz Afonso, condenado nesta quinta-feira a 20 de prisão por homicídio triplamente qualificado, com uso de meio cruel, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

“A justiça foi feita. Ele recebeu uma pena justa. Mas acredito que ele tenha planejado o crime, porque não demonstrou qualquer arrependimento”, acrescentou João Antônio.

Durante o julgamento, a defesa de Luiz Afonso tentou retirar as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Como argumentos, foram apresentados que o ciúme era recíproco e que o empresário acreditava que a esposa já estivesse morta quando ateou fogo no carro.

O caso aconteceu em julho do ano passado. De acordo com o promotor Renzo Siufi, Luiz Afonso deve permanecer oito anos em regime fechado.

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