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Capital

Pedreiro condenado a 15 anos vai a júri ainda este mês por mais 2 assassinatos

Mirian Machado | 03/02/2022 13:12
Cléber de Souza Carvalho durante primeiro julgamento em que foi condenado a 15 anos de prisão por um dos 7 assassinatos que cometeu. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cléber de Souza Carvalho durante primeiro julgamento em que foi condenado a 15 anos de prisão por um dos 7 assassinatos que cometeu. (Foto: Henrique Kawaminami)

O pedreiro Cléber de Souza Carvalho, de 45 anos, condenado esta semana a 15 anos de prisão em regime fechado por matar Roberto Geraldo Clariano, depois de discussão sobre a divisão de lote invadido, em 2018, enfrentará o Tribunal do Júri mais duas vezes ainda este mês. O serial killer é assassino confesso de ao menos 7 pessoas.

Ambos também por assassinato. No próximo dia 16, o pedreiro será julgado através da 2ª Vara do Tribunal do Júri, por matar Timótio Pontes Roman, de 62 anos. O corpo de Ronan foi o último a ser encontrado no decorrer das investigações, no dia 16 de maio, duas semanas depois do assassinato, ocorrido na manhã de 2 de maio de 2020. A vítima foi encontrada dentro de poço, na Rua Netuno, no Bairro Planalto.

Segundo a denúncia, Ronan foi morto por não pagar dívida de R$ 3 mil. Ele havia pego emprestado o dinheiro com Carvalho no fim de 2017. Em abril de 2020, os dois se encontraram e a vítima prometeu que quitaria a dívida. O acusado pediu que o homem, que também era pedreiro, fosse até a casa dele para executar alguns serviços.

No dia combinado, 2 de maio, Ronan foi até o imóvel e disse que não tinha dinheiro, mas poderia pagar com serviços. Irritado, Carvalho o golpeou na cabeça com cabo de picareta. Caído no chão, a vítima foi golpeada mais uma vez. O corpo dele foi arrastado e jogado no poço.

O terceiro julgamento ocorrerá no dia 22 pela 1ª Vara do Tribunal do Júri. Dessa vez, Cléber será julgado por matar Flávio Pereira Cece, 34 anos, a pauladas. Flávio foi morto em 2015, durante uma discussão causada pela medição de um terreno, na Vila Planalto, que pertencia aos dois.

Depois do crime, Flávio teve o corpo enterrado no local. Os restos mortais foram encontrados anos depois, após indicação do próprio assassino, que ao todo, responde por sete homicídios.

Preso, Cleber Carvalho mostra aos policiais onde enterrou um dos homens que matou, no dia 15 de maio de 2020. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Preso, Cleber Carvalho mostra aos policiais onde enterrou um dos homens que matou, no dia 15 de maio de 2020. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Em série – Cleber está preso desde 15 de maio, quando confessou que matava as vítimas e enterrava os corpos. O primeiro caso a vir à tona foi o de José Leonel. A partir deste caso, o pedreiro confessou ter matado mais 6 pessoas e, inclusive, indicou o local onde elas estavam enterradas.

Além de José Leonel, Cleber responde pela morte de Timótio Pontes Roman, de 62 anos, José Jesus de Souza, de 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, de 50 anos, Hélio Taíra, 74 anos, Flávio Pereira Cece, 34 anos e Claudionor Longo Xavier, de 47 anos.

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