Pela 3ª vez na história, defensoria faz eleição democrática para defensor-geral
Pela terceira vez em 34 anos de existência, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul realiza eleição democrática para compor a lista tríplice de indicações para o cargo de defensor público-geral, o mais alto da instituição. Até 2011, segundo a assessoria do órgão, apenas defensores de segunda instância podiam se candidatar.
Com a abertura a todos os demais defensores acima de 35 anos, concursados e estáveis, houve oito candidaturas. Todos os 173 defensores do estado escolherão três nomes cada. Os mais votados terão os nomes enviados ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para a decisão final.
As opções de escolha são: Almir Silva Paixão, Carmen Silvia Almeida Garcia, Helkis Clark Ghizzi, João Miguel de Souza, Juliana Claudia Honório Lyrio, Luciano Montalli, Olga Lemos Cardoso de Marco e Reginaldo Marinho da Silva.
Entre as funções do eleito está a chefia da comissão de concursos públicos, integrar o conselho superior do órgão e deliberar a respeito de processos e ações sob responsabilidade da instituição.
O pleito será das 8h às 18h na sede do órgão, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Como a apuração deve sair apenas na sexta, e segunda e terça-feira são pontos facultativos por conta do feriado de Tiradentes, a publicação do resultado deve ser feita apenas na quarta-feira.
Além do defensor-geral, a instituição pública, que fornece auxílio jurídico gratuito a pessoas com hiposuficiência financeira, conta com uma corregedoria cuja responsabilidade é fiscalizar as atividades do órgão.
No Conselho Superior, além do defensor-geral, dos dois subdefensores gerais e do corregedor, fazem parte outros seis membros eleitos e oito suplentes.