Pivô de briga, primo diz que jovem "tinha ciúme doentio" e era "bipolar"
Pivô da briga entre Giovanna Nantes Tresse de Oliveira, 18 anos, e o namorado, Matheus George Tannous, 19, o analista comercial Allan Andrade Oliveira, 17, falou, na manhã de hoje (6), pela primeira vez sobre o caso. O primo, que foi a causa da discussão entre o casal, disse que o jovem “tinha ciúme desnecessário” e era “bipolar”.
Após voltar das férias em Bombinhas (SC), o adolescente foi ao hospital acompanhar a cirurgia de Giovanna na Santa Casa de Campo Grande. Ele contou que morou três meses com o casal. Os três cursavam Engenharia Civil, sendo que o casal ia às aulas na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e ele, para os dois pretendiam pedir transferência, na Uniderp Anhanguera. No entanto, os três trancaram o curso.
Segundo Allan, Matheus procurou afastar a prima de todos, dos amigos e de familiares. Durante a estadia com o casal, ele não ficava, em hipótese alguma, sozinho com Giovanna, já que o filho do médico tinha ciúmes.
Uma única vez em que ficou 10 minutos sozinho com a prima, segundo Allan, ele foi repreendido por Matheus, que ficou transtornado. “Bicho, você tem que confiar no seu taco”, disse para ele. Após a reprimenda, Matheus chorou copiosamente e pediu desculpas.
Logo após tomar conhecimento de que Giovanna teve diversas fraturas no rosto e estava em estado grave na Santa Casa, Allan procurou o “amigo” no Facebook e ouviu a versão do jovem. Matheus repetiu a história de que os dois beberam conhaque e Giovanna ficou muito mal.
Conforme relato feito na rede social, ele arrombou a porta do banheiro a chutes e a pegou a jovem no colo. Matheus atribuiu os machucados as duas quedas quando tentou colocar a Giovanna no sofá. “Ele contou que ela bateu a cabeça duas vezes no chão”, relatou Allan.
Para o adolescente, o jovem não fez bem para a prima. “Quero Justiça”, afirmou, endossando as palavras da mãe, a vendedora Andressa Montini, 32. Ela voltou a destacar que não possui provas de que houve agressões contra a sobrinha.
E frisou que se não fosse um médico morador do condomínio, Giovanna estaria morta. Ele impediu que ela morresse afogada com o sangue.
O caso ganhou repercussão porque ocorreu no dia 1º de janeiro e não teria sido divulgado porque o jovem é filho do médico Michel Georges Tannous. Ele nega que o filho tenha agredido a jovem.