ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Polícia encerra 2º dia de buscas, mas não desiste de achar mais corpos em brejo

Equipe da DEH segue pistas recebidas no fim de semana de que área funciona como cemitério clandestino

Anahi Zurutuza e Ana Paula Chuva | 06/07/2021 15:02
Cova rasa onde restos mortais foram encontrados ontem (Foto: Kísie Ainoã)
Cova rasa onde restos mortais foram encontrados ontem (Foto: Kísie Ainoã)

Policiais da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) encerraram na tarde dessa terça-feira (6) o segundo dia de buscas por cadáveres em área que seria usada como cemitério clandestino por facção criminosa, mas não vai desistir. Segundo o delegado Carlos Delano, "outras técnicas" de varredura do terreno serão usadas ao longo desta semana.

O responsável pelas investigações e a equipe seguem pistas recebidas no fim de semana de que o terreno nas proximidades do Córrego Bálsamo, do Bairro Santo Eugênio, em Campo Grande, é usado para a desova de cadáveres das vítimas de tribunais do crime. Os julgamentos de rivais ou “traidores” das regras impostas pela organização criminosa geralmente terminam em execuções.

Policiais voltaram à mata nesta manhã e hoje à tarde contaram com a ajuda de máquina para as escavações, mas nada foi encontrado.  As buscas eram feitas em local a cerca de 20 metros onde, no fim da manhã dessa segunda-feira, dia 5, restos mortais foram encontrados em cova rasa.

Equipe da DEH deixando local das buscas (Foto: Kísie Ainoã)
Equipe da DEH deixando local das buscas (Foto: Kísie Ainoã)

No ponto onde pessoa foi enterrada, peças de roupa deterioradas, calçado e um pedaço de borracha, que pode ter sido usado para amarrar a vítima, também foram recolhidos. Durante a tarde de ontem, a varredura na mata, próxima ao Córrego Bálsamo, contou com a ajuda das cadelas Laika e Mali, farejadoras premiadas, mas mais nada foi encontrado.

Além do esqueleto humano quase completo, que já está passando por exames no Imol (Institudo de Medicina e Odontologia Legal), um osso que parece não ser da mesma pessoa também foi localizado.

Segundo o delegado nenhum detalhe a mais pode ser divulgado para não atrapalhar as investigações.

Nos siga no Google Notícias