Policia Federal tem equipamentos exclusivos para perícia em arsenal
Campo Grande News apurou que a investigação considerou mais produtivo a perícia ficar concentrada num único local
O arsenal apreendido com guarda municipal e com suspeita de estar relacionado a execuções será periciado pela PF (Polícia Federal) por conta de equipamentos exclusivos e melhores condições técnicas.
O Campo Grande News apurou que a investigação considerou mais produtivo a perícia ficar concentrada num único local. Conforme consta no processo contra o guarda Marcelo Rios, preso desde 19 de maio, o armamento e as munições foram remetidos à PF para exames de eficiência, coleta de material genético, levantamento de impressão papiloscópica e confronto com os estojos e projéteis recolhidos nos locais das execuções.
No dia da prisão, policiais foram a três imóveis ligados a Marcelo, nos bairros Rouxinóis, Portal Caiobá e Monte Líbano. Nesses locais, apreenderam munições, armas, boné com câmera oculta e arreador, dispositivo que libera descarga elétrica para manejo de bovino e é usado por organizações criminosas para torturas.
O arsenal incluía seis fuzis, um revólver, 17 pistolas e duas espingardas.No documento, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), braço do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), aponta que “não passa despercebido que várias das execuções ocorridas recentemente em Campo Grande foram perpetradas com fuzis calibre .762, que é uns dos apreendidos em poder do denunciado”.
Dias após a prisão de Marcelo Rios, mais dois guardas municipais foram presos por ameaça a testemunhas. Além da profissão, os três eram colegas em outra função: segurança de empresário de Campo Grande. Os dois guardas já estão em liberdade, mas foram afastados da função.