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Capital

"Pouco que eu tinha se estragou", lamenta mulher que teve barraco alagado

Situação é recorrente da última tempestade que caiu sobre a cidade na quinta-feira (8)

Karine Alencar | 13/06/2022 17:42
Estrago feito por temporal da última quinta-feira. (Foto: Karine Alencar)
Estrago feito por temporal da última quinta-feira. (Foto: Karine Alencar)

O temporal da última quinta-feira (8) ainda assombra a família da diarista Yara Guimarães de 33 anos, que teve o barraco onde mora, no Jardim Bálsamo, completamente alagado durante a tempestade. Na ocasião, todas as roupas dela, do marido e das crianças, ficaram encharcadas pela água que invadiu o local.

Yara conta que de lá para cá, amenizar o frio e fechar a passagem do vento gelado que entra pelas brechas da estrutura formada por madeira e lona, tem se tornado uma tarefa difícil.

"No dia que choveu nós dormimos no molhado, o colchão ainda não secou por completo, ficamos com a coberta úmida, até coloquei o casaco nas crianças ontem e hoje, mas as coisas ainda estão meio molhadas, não tem muito o que fazer", relata a mulher, que mora no lugar junto do marido e dos filhos de 9, 7, 3 e 1 ano de idade.

"Depois disso, minhas meninas ficaram até resfriadas, quando chega a noite a maiorzinha começa a piorar, tem tosse e febre. Não da nem para bloquear a passagem do vento, já que minha lona rasgou e a telha ficou toda rachada também", detalha.

Além de bens materiais, a diarista revela que os alimentos do armário também estragaram após a chuva inundar a casa. Para se alimentar, ela está contando com o apoio dos vizinhos que hora ou outra decidem doar uma refeição. "Hoje nós conseguimos salsicha e arroz", mas só conseguimos comer no almoço", afirma.

"A chuva acabou com as minhas coisas, o pouco que eu tinha se estragou", lamenta. Os interessados em doar madeira, telhas, casacos e alimentos podem entrar em contato com Yara através do (67) 9 8115-1153.

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